O Ibovespa conseguiu fechar o pregão desta quinta-feira (7) com uma expressiva alta de 2,76%. Com o resultado, alcançou a maior marca da sua história: 122.385,92 pontos. A saber, esta é a primeira vez que o índice encerra a sessão acima dos 120 mil pontos. E a principal razão para o otimismo visto, não só na bolsa brasileira, mas também em todo o mundo, foi a confirmação da vitória do democrata Joe Biden à presidência dos Estados Unidos.
Para os investidores, um Congresso comandado por democratas tende a aprovar mais pacotes de estímulos à economia americana. Ou seja, haverá maior circulação de dólares nos mercados. E nem mesmo o caos incentivado pelo presidente Donald Trump na quarta-feira (6) conseguiu reverter a onda azul que invadiu tanto os Estados Unidos quanto as bolsas globais. Aliás, os mercados em Wall Street (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) estabeleceram novas máximas num dia marcado por crescentes demandas para a remoção de Trump do cargo de presidente.
Ao redor do mundo não foi diferente: as bolsas da Europa encerraram a sessão com ganhos firmes. E, na Ásia, apesar das bolsas fecharem a sessão sem direção única, os índice ficaram, predominantemente, azulados.
Veja as principais variações do dia no Ibovespa
Em resumo, 45 das 81 ações que compõem a carteira do índice tiveram ganhos no dia. Ao todo, compras e vendas movimentaram R$ 32,6 bilhões. Nesse sentido, as ações da Suzano ON terminaram com a maior valorização percentual do dia (8,64%). A empresa ajustou os preços para celulose de fibra curta, o que ajudou a puxar pra cima os papéis do setor, como a Klabin. Dessa forma, completando o top cinco, ficaram: Bradespar PN (8,28%), Klabin units (7,61%), Vale ON (7,02%) e CSN ON (6,44%). Vale ressaltar que as ações da mineradora Vale respondem por 11% do índice. Além disso, outras gigantes do Ibovespa (bancos e Petrobras) também tiveram valorização de, ao menos, 2,8%. Ou seja, puxaram bastante o índice pra cima.
Por fim, do lado negativo das variações do índice, o ranking trouxe: CVC ON (-3,65%), Engie units (-3,57%), CPFL Energia ON (-3,45%), Via Varejo ON (-2,77%) e Telefônica Brasil ON (-2,44%).
LEIA MAIS
Dólar dispara em meio ao risco das contas públicas americanas no futuro
Bolsas europeias avançam graças a ganhos de commodities e de construção