Os últimos pregões não estão sendo fáceis para os investidores de renda variável. Nesta quarta-feira (1º), o Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa Brasileira, apanhou mais uma vez. A saber, o indicador encerrou o dia em queda de 1,12%, aos 100.775 pontos.
Esse é o menor patamar do índice desde 5 de novembro do ano passado (100.751 pontos). Aliás, as recentes quedas aproximam cada vez mais o Ibovespa da linha dos 100 mil pontos, marca que o indicador demorou a superar no ano passado. Em 2021, o índice acumula uma forte desvalorização de 15,33%.
Nestas últimas sessões, o mercado seguiu preocupado com a nova variante da Covid-19, a ômicron. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já a declarou como uma variante de preocupação e afirmou que a variante representa um “risco global muito alto”.
Além disso, declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, azedaram o humor dos investidores na sessão. De acordo com ele, os estímulos injetados pelo banco na economia norte-americana devem chegar ao fim antes do esperado. Isso quer dizer que os juros no país também devem subir antecipadamente, o que derruba o mercado de renda variável, especialmente nos países emergentes.
73 das 92 ações do Ibovespa caem nesta quarta
Na sessão de hoje, 73 das 92 ações que compõem o Ibovespa terminaram o dia no vermelho. Ao todo, entre compras e vendas, os papéis movimentaram R$ 26 bilhões no pregão. O valor ficou bem acima do giro diário de novembro (R$ 22 bilhões) e também superou a média diária de 2021 (R$ 24 bilhões).
Em suma, os poucos avanços registrados no dia, os mais expressivos vieram de: Braskem PNA (5,45%), Suzano ON (3,37%), Gerdau PN (1,43%), Metalúrgica Gerdau PN (1,41%) e Petz ON (1,32%).
Por outro lado, os recuos mais intensos vieram de: Magazine Luiza ON (-11,79%), Méliuz ON (-11,37%), Locaweb ON (-9,93%), Via ON (-8,29%) e Iguatemi ON (-7,89%).
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