O Ibovespa corrigiu parte das altas da semana fechando em queda de 0,64% no último pregão da semana. Com os investidores realizando seus lucros, a bolsa operou em direção oposta às bolsas americanas, como tem sido durante quase todos os dias do ano até agora. Com o fechamento, a bolsa atingiu os 112.90 0 pontos, mas fechou cerca de mil pontos abaixo dessa máxima no dia.
Contudo, os investidores ainda analisam alguns andamentos para tomar decisões mais certeiras. Isso porque o risco fiscal do Brasil segue alto, principalmente após o aumento de 33% aos professores da educação básica. Além disso, a PEC dos combustíveis segue no radar, além da reunião do COPOM, que será no dia 2 de fevereiro, próxima quarta-feira.
Cenário nacional não afetou o Ibovespa
Com exceção de Petrobrás, os ativos nacionais não tiveram interferência do noticiário nacional hoje. Contudo, isso não quer dizer que qualquer notícia no final de semana possa gerar movimentos bruscos na segunda-feira. Isso porque a queda vem após três altas consecutivas. Com isso, investidores realizam seus lucros.
Contudo, a realização de lucros não aconteceu para todos os ativos do Ibovespa. Isso porque Braskem operou em alta de 7,50% com a notícia de as ações preferenciais serão vendidas apenas em março. A empresa liderou as altas do dia. Seguindo ela, Cielo e Hapvida fecharam em 6,05% e 2,56% de alta, fechando as três maiores valorizações do dia. Por outro lado, as maiores baixas do dia ficaram com Magazine Luiza, Natura e Americanas, que caíram 7,90%, 6,13% e 5,62%, respectivamente. Com a queda de hoje, MGLU3 zerou os ganhos do ano. Agora, a empresa opera em queda de -0,60% em 2022.
Contudo, lá fora o dia foi de respiro para os investidores. Com as altas do dia, as bolsas americanas repuseram parte das enormes perdas do ano. Atualmente, todos os índices de lá operam em baixa no ano. As causas principais são a alta da inflação e o aumento dos juros do FED.
Bolsas de fora deram um show
Ao contrário do Ibovespa, hoje os holofotes se viraram para as bolsas americanas. Por lá, os três índices fecharam em alta, com destaque à Nasdaq, que teve a maior alta do dia. Apesar disso, a alta não foi suficiente para reverter os prejuízos do ano. Contudo, o desconto vem em boa hora.
Isso porque o mercado não tem perspectivas de alta. Com isso, a alta do dia dá tempo para as gestoras repensarem suas estratégias. Isso porque a bolsa americana ainda deve precificar mais a alta dos juros. Isso porque, além de estar a patamares bem acima do seu normal, a bolsa ainda precisa voltar à normalidade em termos de P/L. Ao contrário das bolsas americanas, o P/L do Ibovespa está em patamares atrativos.
Porém, hoje a alta foi a realidade. Nasdaq operou em alta de 2,50%, seguida por S&P 500, que subiu 1,97%. Em terceiro lugar, o Dow Jones subiu 1,66%. Além disso, a moeda americana fechou em queda de 0,62%, ficando cotada a R$5,39 na compra e na venda. Essa é a menor cotação desde o dia 1° de outubro.
Na parte das criptomoedas, o bitcoin e o ethereum subiram 7,34% e 8,29% no dia. O resultado do dia praticamente zera as perdas das criptomoedas nos últimos dias.