O principal índice acionário da bolsa de valores brasileira parece ter deslanchado mais uma vez em 2021. Após o forte ritmo no início do ano, quando superou pela primeira vez os 120 mil pontos, chegando à máxima de fechamento aos 125 mil pontos, o Ibovespa começou a perder força. Assim, amargou um recuo de 3,37% em janeiro, mas já mostra recuperação em fevereiro. Até o pregão de ontem (2), acumulava avanço de 2,13% no mês. E, caso a sessão de hoje encerre no azul, será o terceiro dia seguido de ganhos do Ibovespa e a primeira vez que isso acontecerá em 2021.
Em suma, esta quarta está marcada pela espera de agenda no Congresso Nacional. O resultado da vitória do deputado Arthur Lira (PP) e do senador Rodrigo Pacheco (DEM), ambos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, continua repercutindo entre os investidores. A maioria acredita que haverá menos ruídos entre os poderes Executivo e Legislativo. Também esperam que os presidentes das respectivas casas do Congresso Nacional aprovem cortes de gastos relacionados a transferências de renda.
Além disso, o banco Santander reportou um lucro líquido de US$ 3,86 bilhões no último trimestre do ano passado. Dessa forma, o resultado anual chegou a US$ 13,47 bilhões, o que representa uma queda de 5% na comparação com o lucro alcançado em 2019. Nesse caso, vale ressaltar que o lucro nos últimos meses do ano veio acima do esperado pelos analistas.
Por volta das 10h50, o Ibovespa subia 1,17%, aos 119.620 pontos.
Otimismo externo contribui para alta do Ibovespa
Em resumo, há bastante otimismo vindo dos mercados internacionais. A saber, na Europa, o dia está positivo com a queda da volatilidade, provocada pela exaltação de investidores em compras de ações de varejo. Isso aconteceu devido ao avanço das negociações envolvendo o plano de estímulos dos Estados Unidos, de US$ 1,9 trilhão, para enfrentar a pandemia da Covid-19 no país.
Por fim, outra notícia vinda da Itália também aumenta os ânimos dos investidores no dia. O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, foi indicado a novo primeiro-ministro da Itália. Assim, Draghi tenta forma governo de coalizão no país italiano. Giuseppe Conte, antigo primeiro-ministro da Itália, renunciou no final de janeiro.
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