Um estudo revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostrou que, no Brasil, cerca de duas milhões de pessoas estavam procurando por trabalho por dois anos ou mais no fim do segundo trimestre deste ano.
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De acordo com o IBGE, apesar de este número ser expressivo, ele representa uma redução de 31,7%, o que representa 945 mil pessoas a menos em comparação ao mesmo trimestre em questão, mas de 2022. Ainda conforme o instituto, o levantamento mostrou que aproximadamente quatro milhões de pessoas estavam há mais de um mês e há menos de um ano em busca de uma vaga de trabalho – neste caso, o estudou mostrou que a redução constatada foi de 5,5%, ou de 237 mil pessoas, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Segundo os dados da PNAD, no trimestre que foi encerrado em junto, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 8,0%, o que representou o menor percentual para o período desde 2014. “É uma redução de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda ainda maior, de 1,3 ponto”, diz o levantamento revelado pelo IBGE.
Quando separado por gênero, constata-se que a diferença na taxa de desocupação entre homens e mulheres ficou menor no segundo trimestre, sendo estimada em 6,9% para eles e 9,6% para elas. “Essa diferença diminuiu porque, embora os dois grupos tenham tido redução na taxa de desocupação, a queda das mulheres foi de 1,3 ponto porcentual, maior que a dos homens, 0,3 ponto”, afirma o levantamento.
Ainda conforme os dados revelados pelo IBGE com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, as mulheres também tiveram um aumento maior no nível de ocupação: 0,6 pontos percentuais contra 0,4 dos homens. Dessa forma, o nível de ocupação das mulheres chegou a 47,1%, enquanto o dos homens ficou em 66,8%.
Por outro lado, no recorte por cor ou raça, constatou-se que, enquanto a taxa de desocupação dos brancos (6,3%) ficou abaixo da média nacional (8,0%), a dos pretos (10,0%) e a dos pardos (9,3%) seguem acima. Quando os números começaram a ser coletados, isso no primeiro trimestre de 2012, a média também foi estimada em 8,0% e havia a seguinte situação: pretos tinham taxa de desocupação de 9,7%, pardos, de 9,2% e brancos, de 6,7%.
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