Um caso chocante foi registrado na noite de sábado (09) na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná. Por lá, Marcelo Arruda, guarda municipal, foi morto pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, no momento em que comemorava seus 50 anos, em uma confraternização que tinha como tema o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).
De acordo com as informações, o suspeito chegou ao local gritando o nome do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, pessoas pediram que ele deixasse o local. O acusado saiu, mas deixou claro que iria voltar. Cerca de dez minutos depois, Jorge Guaranho voltou armado e atirou contra Marcelo Arruda, que conseguiu revidar.
Na ocasião, o aniversariante acabou morrendo, diferentemente do suspeito, que foi socorrido e levado ao hospital em estado grave. No domingo (10), a Polícia Civil havia informado que o suspeito tinha morrido. No entanto, no final da noite do mesmo dia, a mesma corporação mudou a informação e disse que o acusado se encontra em estado estável no hospital.
Integrante do PT foi morto por questões políticas
Nesta segunda-feira (11), em entrevista ao canal “CNN Brasil”, Marcos Jahnke, que é secretário de segurança pública, confirmou que o crime teve como motivação divergências políticas.
“Todos relataram que estavam na festa de aniversário com tema político do PT e que em certo momento a pessoa, que era desconhecida de todos e não era convidada, chegou no local com arma de fogo em mãos e aos gritos dizia ‘aqui é Bolsonaro’”, afirmou o chefe da pasta.
Em nota, o Partido dos Trabalhadores, que lamentou o caso, disse que o integrante da legenda foi morto por um bolsonarista. Ainda no comunicado, o PT lembrou que Marcelo Arruda era um grande militante do partido, tendo sido candidato a vice-prefeito em Foz do Iguaçu nas eleições de 2020.
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