Um caso triste e, ao mesmo tempo revoltante, foi registrado na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, no final da noite de quarta-feira (07). Por lá, um homem, de 35 anos, foi preso por violência doméstica com descumprimento de medida protetiva. A vítima em questão era a própria mãe do suspeito, uma mulher de 54 anos, que ainda foi agredida.
Quem atendeu a ocorrência foi a Polícia Militar (PM) da cidade que, ao chegar, ouviu da vítima que o filho estava dentro da residência. De acordo com a mãe, ela foi agredida pelo rapaz e que havia uma medida protetiva contra ele. Segundo a mulher, a medida protetiva foi solicitada no ano passado, após ela ter sido agredida pelo filho.
Na ocasião, ela revelou, um oficial de Justiça compareceu com o documento e o rapaz apresentou um papel do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) que indicava internação em uma instituição de Álvares Machado, onde ficou por mais de seis meses.
No registro policial consta que ele saiu dessa instituição há uma semana e procurou a família, deixou suas coisas na casa e “passou a ficar na linha [férrea] se drogando, se embriagando”.
Mãe nega que tenha deixado filho entrar
Ao ser questionado, o homem falou que sua mãe tinha permitido seu retorno, o que foi negado pela mulher, que explicou que não permitiu que ele retornasse à residência e disse para ele procurar trabalho.
De acordo com a mulher, ela sabe que ele não foi procurar emprego e que permaneceu todos esses dias na rua, sabendo que o filho ia em sua casa quando a mãe estava ausente.
Todavia, no final da quarta (07), quando chegou do trabalho e estava fazendo o jantar, a mulher afirma que o filho “chegou perturbado”, dizendo: “Eu mando aqui, a casa é minha”. Neste momento, revela a mãe, o filho acertou-lhe um tapa na região da orelha, “mas sem deixar lesão”.
Logo após o tapa, afirma a mulher, o homem passou a discutir com o companheiro da mãe, que saiu da casa para “evitar confusão”, mas acabou sendo seguido pelo rapaz.
Por conta de toda a confusão, o homem foi preso e levado para a Delegacia Participativa. Na unidade policial, ele falou que achava que a medida protetiva “tinha vencido” e que sua mãe havia autorizado o seu retorno.
Além disso, ele também afirmou que havia usado drogas, “ficado alterado, o que gerou a discussão no interior da residência, motivando o acionamento da polícia”.
O caso foi registrado como violência doméstica (descumprimento de medida protetiva de urgência) e injúria e o homem foi detido em flagrante, tendo a Polícia Civil representado pela prisão preventiva.
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