A Comissão especial que tem como objetivo tratar a transição energética do Brasil debateu neste dia 11 (terça-feira) matéria referente à produção de hidrogênio sustentável. Contudo, de acordo com os debatedores não haverá segregação de procedimentos. Sendo assim, a produção desse gás combustível no Brasil não deve contar com limitação somente ao hidrogênio Verde.
Nesse sentido, a produção do hidrogênio não será limitada somente à fontes de energia limpa, admitindo a possibilidade de produção a partir de diversos insumos.
Desse modo, o relator do colegiado indagou os debatedores em quais pontos já existe maturidade sobre o assunto no Brasil.
Outro ponto de destaque para os debatedores foi a geração de emprego que a produção de hidrogênio combustível pode gerar.
Quer conhecer os principais pontos que cada debatedor destacou acerca da produção de hidrogênio no brasil? Continue a leitura do texto até o final!
Principais conclusões da Comissão especial sobre a produção de hidrogênios sustentável
Primeiramente, é importante saber que foram muitos os pontos que os debatedores destacaram. Entretanto, a principal conclusão em relação a esse assunto, é que a produção desse combustível no país deve estabelecer como meta mitigar a emissão de gases de efeito estufa. Assim, independente do insumo que se utiliza como matéria-prima ou dos meios tecnológicos, a emissão desses gases precisa ser baixa.
Uma economia que tem como base reduzir emissões de gases de efeito estufa, ou seja uma economia de Baixo Carbono tem como objetivo diminuir o impacto ao meio ambiente.
Assim, esse modelo econômico estimula a sociedade a usar racionalmente os recursos naturais e ainda aumentar a utilização de energias renováveis. Os pilares desse modelo econômico, referentes a transição energética são
- Conservação das florestas;
- O mercado de carbono;
- O reuso e a reciclagem (Economia circular).
A saber, essa Comissão terá como obrigação propor um marco regulatório que visa regulamentar a produção de hidrogênio no Brasil.
Desvantagens de focar no hidrogênio sustentável
Para o representante da EPE, Giovanni Machado, focar somente no hidrogênio verde, aquele que é produzido através de fontes de energia renováveis e limpas, pode funcionar como um limitador. Ele considera ainda que a associação dos caminhos tecnológicos em uso na produção do hidrogênio às cores, é algo impreciso.
Desse modo ele defende a ideia de que se deve pensar na baixa produção de carbono utilizando diferentes possibilidades de rota.
Da mesma forma, Arnaldo Jardim, Deputado pelo Cidadania de São Paulo e presidente do colegiado, defendeu que é preciso existir uma variedade de opções. Ele ressaltou ainda que parlamentares já sugeriram até mesmo a alteração do nome da comissão. Assim também, apontou que não deve existir segregação de procedimentos.
Portanto, o novo nome do colegiado deve representar essa abrangência, que terá como foco a produção de hidrogênio com baixa emissão de carbono, e não somente o hidrogênio verde.
Maturidade do país para a produção de hidrogênio combustível
Bacelar, deputado do Partido Verde da Bahia e relator da comissão, levantou a questão da maturidade das rotas de produção de hidrogênio no Brasil.
Assim também, outros debatedores destacaram o potencial do país na produção de energias limpas.
Para Miguel Andrade, representante do Senai da Bahia, o petróleo irá perder a sua hegemonia, apesar de continuar presente ainda por um bom tempo.
Você acredita que o hidrogênio sustentável possa realmente ocupar o lugar do petróleo no futuro? Compartilhe conosco a sua opinião.