A Heineken encerrou o primeiro semestre deste ano com um lucro operacional recorrente de 1,63 bilhão de euros. Esse resultado superou as expectativas de economistas, que projetavam um lucro de 1,22 bilhão de euros no período. No entanto, a companhia alertou para as dificuldades dos próximos meses.
Em resumo, a segunda maior cervejaria do mundo conseguiu atingir um expressivo montante nos seis primeiros meses deste ano apesar dos muitos problemas enfrentados. Por falar nisso, o presidente-executivo da Heineken, Dolf van den Brink, destacou a cautela que a companhia está apresentando em relação ao segundo trimestre deste ano.
De acordo com a empresa, os altos custos dos preços das commodities tendem a reduzir os resultados no segundo semestre. Ao mesmo tempo, os recorrentes impactos provocados pela pandemia da Covid-19 ainda afetam a comercialização de produtos da Heineken em diversas regiões do planeta.
Em suma, a pandemia voltou a elevar os temores globais em relação às medidas restritivas. Com o avanço da vacinação, muitos países abrandaram as restrições. Contudo, a variante Delta do novo coronavírus, 50% mais transmissível que a cepa responsável pela maioria dos casos no ano passado, vem elevando os casos e mortes ao redor do mundo nas últimas semanas.
Veja mais detalhes do desempenho da Heineken
Vale destacar que a crise sanitária fez a Heineken amargar um prejuízo de 204 milhões de euros em 2020. Esse resultado negativo aconteceu devido ao fechamento de diversos estabelecimentos comerciais, provocado pela pandemia. Assim, a empresa holandesa não conseguiu reverter os fortes tombos registrados, principalmente, nos primeiros meses da crise.
Aliás, a Heineken esperava melhores condições de mercado no segundo semestre deste ano. Entretanto, com as recentes dificuldades que se mostram, como os altos custos das commodities e o recrudescimento da pandemia, a companhia acredita que os resultados da segunda metade de 2021 não serão tão expressivos como os do primeiro semestre.
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