Nesta sexta-feira, dia 28 de abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a mudança na isenção na tabela do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas.
Segundo o ministro, a nova isenção dá “fôlego” a maioria das famílias brasileiras que se encontram endividadas.
Isso dá fôlego para as famílias que hoje estão endividadas, que estão com problemas de acesso a crédito e de consumo. Então, é um primeiro alento, ainda pequeno, mas já sinalizando o que pretendemos”, afirmou Haddad.
Haddad e opção pelo novo reajuste de isenção
Na próxima segunda-feira, dia primeiro de maio, o governo vai realizar o ajuste da tabela do Imposto de Renda para R$ 2.112, em vigor desde 2015, que hoje é de R$ 1.903,98. Com a mudança na tabela da isenção, trabalhadores que recebem até R$ 2.640 por mês ficarão isentos do recolhimento do imposto.
Além disso, até primeiro de maio, também será reajustado o valor do salário-mínimo, que passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320. Sobre o reajuste, Haddad comentou que cumpre uma promessa de campanha de garantir aumentos reais, acima da inflação, para o trabalhador.
“Nós estamos perseguindo o espaço necessário para que os trabalhadores, sobretudo aqueles que mais dependem do estado, tenham satisfeitas as suas expectativas em relação ao que esperam deste governo. Esse governo tem o compromisso com programa e esse programa vai ser executado na forma determinada pelo presidente da República”, afirmou.
“Isso é uma promessa de campanha do presidente Lula. Ele está no quarto mês de governo e todo mês procura dar demonstrações claras de que o seu plano de governo será cumprido. Estamos perseguindo o espaço necessário para que aqueles que mais dependem do Estado tenham satisfeitas as suas expectativas”, afirmou Haddad.
“Este governo tem o compromisso com um programa, que vai ser executado na forma determinada pelo presidente da República. É a primeira vez em sete anos que o salário-mínimo tem um ganho real.”
Prazo para a declaração do imposto está chegando ao fim
O governo espera receber entre 38,5 milhões e 39,5 milhões de declarações em 2023, o que representa um aumento em relação ao ano anterior, no qual 36,3 milhões de declarações foram entregues. Isso evidencia a relevância da declaração do Imposto de Renda (IR) para a arrecadação do governo e para a organização financeira dos contribuintes.
Outros grupos que precisam entregar a declaração são os agricultores que receberam mais de R$ 142.798,50 em atividade rural ou têm prejuízo rural a ser compensado no ano-calendário de 2022 ou nos próximos anos. Proprietários de bens, incluindo terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também devem declarar. Por fim, aqueles que se mudaram para o Brasil em qualquer mês de 2022 e permaneceram aqui como residentes até 31 de dezembro também são obrigados a apresentar a declaração.