Haddad já foi candidato para a presidência no ano de 2018. Contudo, após conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aceitou se candidatar novamente para o ano de 2022. O acadêmico e político brasileiro afirmou para a TV 247 que irá começar a viajar pelo país em nome da pré-campanha. Ele também foi prefeito de São Paulo e perdeu para Bolsonaro com mais de 55% dos votos válidos.
Lula ainda é inelegível para as próximas eleições e só poderá se candidatar caso suas duas condenações – uma pelo triplex em São Paulo e outra pelo sítio de Atibaia – sejam revogadas. O Supremo tende julgar o caso ainda no primeiro semestre de 2021. Caso o ex-presidente recupere os direitos políticos, poderá se candidatar ao lugar de Haddad. Flávio Dino (PCdoB) já afirmou que se Lula entrar na disputa, não irá se candidatar.
Bolsonaro e as futuras eleições contra Haddad
Hoje (5), o Brasil 123 publicou uma matéria em que Bolsonaro afirma que as eleições de 2018 teriam sido fraudadas. Segundo ele, deveria ter ganho já no primeiro turno. Contudo, o Brasil estava em um momento bem dividido: entre o Sul e o Nordeste. Até mesmo no segundo turno, o mesmo ganhou por uma porcentagem de 55% de todos os votos, apenas.
Por não possuir provas que comprovem a fraude, as investigações foram arquivadas. Apesar do ocorrido, ainda nesta semana foi recebido no Congresso com vaias da esquerda de “fascista” e “genocida”. O mesmo, ainda enfrentou a oposição em tom de deboche: “nos vemos em 2022!”
Segundo os dados do DataFolha, de todos os supostos candidatos para as eleições, Bolsonaro é o que possui mais intenções de voto, apesar das taxas de rejeição do mesmo estarem em alta:
Bolsonaro: 31%
Luiz Inácio Lula da Silva: 17,3%
Sérgio Moro: 12,1%
Ciro Gomes: 9,1%
João Doria: 5,3%
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