Guilherme Boulos (PSOL), que foi eleito como deputado federal neste ano, revelou nesta segunda-feira (07) que fará parte da equipe de transição no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu a disputa presidencial no último dia 30 de outubro ao derrotar o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).
Horário de verão vai voltar? Lula faz enquete no Twitter; confira
Em uma publicação no Twiiter, Guilherme Boulos disse que irá colaborar no debate em torno das áreas de Cidades e Habitação. De acordo com o parlamentar, o mais votado no estado de São Paulo com mais de um milhão de votos, é hora de “virar a página do pior governo da nossa história”.
“Participarei da Equipe de Transição de Governo para ajudar o Presidente Lula no debate sobre a área de Cidades e Habitação. Vamos virar a página do pior governo da nossa história”, afirmou Guilherme Boulos, que em 2018 foi candidato à presidência e somou 0,58% dos votos válidos – no segundo turno ele apoiou Fernando Haddad (PT), derrotado por Bolsonaro.
Transição entre o governo Lula e Bolsonaro
Nesta segunda-feira, Lula se reuniu em um hotel de São Paulo para definir os nomes de quem fará parte da equipe de transição e os ministérios do futuro governo. De acordo com as informações, participaram do encontro Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Celso Amorim, ex-chanceler, o ex-ministro Aloizio Mercadante, bem como Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da secretaria geral, Marcio Macedo, tesoureiro da campanha, entre outros.
A equipe que cuidará da transição entre o governo de Bolsonaro e Lula será presidida pelo vice do petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSD). Além dele, também está no time de transição a futura primeira-dama Rosângela Silva, a Janja. Segundo as informações, ela foi escalada para comandar o grupo que organizará a cerimônia de posse, que acontece no dia primeiro de janeiro. Janja terá uma sala para despachar no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição, em Brasília.
Leia também: Cúpula de Lula quer barrar indicações de Bolsonaro ao Judiciário