Nesta segunda-feira (24), a invasão da Rússia à Ucrânia completará oito meses. O país comandado por Vladimir Putin invadiu a nação vizinha em 24 de fevereiro. E, de lá pra cá, o mundo segue atento à guerra, que continua bastante intensa no leste europeu.
A saber, o conflito já provocou a morte de milhares de pessoas dos dois países. Aliás, a guerra também afeta não só as economias russa e ucraniana, mas também as cadeias globais de suprimentos, impactando diversos países do mundo.
No Brasil, o principal impacto do conflito é o aumento dos preços de diversos produtos. Na verdade, a alta contínua e generalizada dos preços de bens e serviços, a famosa inflação, até vem caindo no Brasil, que começou a subir os juros bem antes dos demais países.
Por outro lado, a situação segue complicada em diversas nações que demoraram para elevar a taxa de juros. Em suma, a pandemia da covid-19 pressionou os preços de diversos itens, e a guerra na Ucrânia agravou essa situação. Inclusive, há um temor generalizado em torno de mais uma recessão econômica global.
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Guerra pressiona inflação
Embora os conflitos ocorram na Ucrânia, os impactos são sentidos em todo o mundo. Com a globalização, muitos desafios passaram a ser globais, como os gargalos nas cadeias de suprimentos. Aliás, estes gargalos ficaram mais intensos com a pandemia e continuam causando dor de cabeça devido à guerra na Ucrânia.
De acordo com especialistas, mesmo que a guerra chegue ao fim brevemente, os desafios deverão existir durante meses em todo o mundo. Como os países dependem cada vez mais do comércio exterior, a reorganização das cadeias de suprimentos levaria tempo para ocorrer.
Em síntese, a oferta limitada de diversos produtos devido à guerra impulsiona os seus preços. Para segurar a inflação, os bancos centrais (BC) de diversos países estão aumentando os juros. E um dos principais efeitos colaterais é a redução do crescimento econômico. Por isso que há um grande temor de recessão global.
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