Em entrevista coletiva após evento na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, e em entrevista à Rádio Itatiaia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou nesta quarta-feira (26), postura já externada em notas oficiais do Ministério de que não há qualquer plano para alterar regras de reajustes do salário mínimo e aposentadorias.
Assim, durante conversa com jornalistas, Guedes afirmou que salários, pensões e aposentadorias vão subir de acordo com a inflação.
Além disso, ele também negou alterações nas regras de deduções com gastos em Saúde e Educação no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
A respeito de notícias sobre um eventual plano para mudar deduções no imposto de renda, Guedes lembra que refutou tal possibilidade há mais de dois anos, à época das discussões envolvendo a reforma tributária (PL nº 2.337/21), que foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda apreciação pelo Senado.
Reajuste do salário mínimo
Como o Brasil 123 havia noticiado, na semana passada Guedes já tinha sinalizado que o salário mínimo terá reajuste sim.
“O jogo está correndo. Não há mudança de regra agora. É o que está valendo”, disse o ministro durante a coletiva de imprensa realizada no dia 20 de outubro, após a sua participação em um evento na Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio de Janeiro.
“É claro que agora em janeiro, fevereiro, os aposentados e o salário mínimo serão corrigidos pelo menos igual a inflação”, afirmou.
“Ninguém vai mexer com o salário mínimo e com os aposentados. Não tem isso de mudar regra para prejudicar o trabalhador”, enfatizou.
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Manutenção do Auxílio Brasil com valor mínimo de R$ 600
Vale mencionar que na mesma ocasião, o ministro ainda explicou que o governo já trabalha em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir o pagamento do Auxílio Brasil em 2023 mantendo o valor mínimo na faixa dos R$ 600, por meio da taxação dos lucros e dividendos distribuídos pelas empresas para seus acionistas.
Como se sabe, até o momento, oficialmente, o piso do programa social com o adicional de R$ 200 está garantido até dezembro deste ano, ocasião na qual será encerrado o dispositivo de emergência no país, instituído pela PEC dos Benefícios que garantiu tal aumento.
Com informações do Ministério da Economia
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