O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu ajuda nesta quarta-feira (15) para solucionar o “meteoro” trazido pelos precatórios. A saber, os pedidos foram feitos para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Declarações ocorreram em live transmitida pela internet.
“Meu pedido de socorro, muito mais do que qualquer outra coisa, é só um pedido desesperado de socorro. Quando a gente está desesperado, a gente corre pedindo proteção aos presidentes dos Poderes. De vez em quando eu peço ao presidente da República, da Câmara, do Senado e de vez em quando ao Supremo. Na plena confiança do amor ao Brasil, na capacidade intelectual e política no desempenho de cada um desses poderes”, disse Guedes.
Em resumo, precatórios são as dívidas da União determinadas pela Justiça e que não permitem mais recursos. Guedes já pediu “compreensão” e “ajuda” ao STF no final de agosto. Dias depois, ele afirmou que as dificuldades encontradas para a aprovação da PEC dos precatórios o faz acreditar que a via judicial facilitará a conclusão do tema.
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A expectativa do governo é que o montante que deve ser pago em 2022 seja parcelado. Dessa forma, o Orçamento da União para o próximo ano ficaria mais livre e o governo direcionaria essa “economia” para o novo Bolsa Família. Em suma, a intenção do presidente Jair Bolsonaro é angariar votos para as eleições de 2022.
De acordo com o Tesouro Nacional, os precatórios somarão R$ 89,1 bilhões, valor bem superior aos R$ 54,7 bilhões deste ano. Assim, o espaço adicional aberto no teto de gastos públicos, que limitam as despesas da União, não existiria mais.
Guedes afirmou que o governo pretende elevar o valor do Bolsa Família para R$ 300, e não para R$ 600 ou R$ 700 como alguns dizem. “Precisamos de compreensão e ajuda para resolvermos um problema que eu chamei de meteoro, pois vem do exterior, não foi criado dentro do Executivo. O Executivo está tentando fazer seu trabalho com respeito, colaboração e união”, disse o ministro.
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