O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (25) que algum “petista infiltrado” divulgou o plano do governo de desvincular o salário mínimo e a aposentadoria da inflação. A declaração de Guedes foi feita durante um evento virtual com representantes de cooperativas.
As críticas do ministro se referem a uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, que revelou o plano do governo federal. Em resumo, a intenção seria reformular o teto de gastos, além de “quebrar o piso” para reduzir as despesas do Orçamento da União, atualmente bastante pressionadas.
De acordo com Guedes, a divulgação do estudo do governo sobre o salário mínimo foi feita por algum petista de dentro do Ministério da Economia. Ele disse que o repasse dessas informações à imprensa tem o objetivo de desgastar a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Alguém, possivelmente um petista de dentro — e entre 160 mil pessoas, deve ter muito petista dentro do ministério—, pega um trabalho que não tem o nosso aval e nem o nosso apoio. Jamais decidimos qualquer coisa nessa direção. Fazem um trabalhinho interno, eles mesmos assinam e passam para os jornalistas”, afirmou o ministro.
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Guedes fala sobre vazamento de informações
Durante o evento, o ministro da Economia falou que o vazamento do estudo trata-se de um boicote interno. Contudo, ele não citou nomes dos possíveis responsáveis por isso.
“Toda Arca de Noé tem um pica-pau tentando furar o chão para afundar o barco. Aqui no ministério também tem sempre um petista com uma picareta na mão, vazando estudo que já foi abandonado. O picareta não desiste nunca, eles tentaram isso durante a pandemia, não respeitam nem a doença”, falou Guedes.
Em síntese, tudo isso gerou uma grande polêmica. Nas redes sociais, muita gente criticou o governo e o ministro. Já no Ministério da Economia, Guedes iniciou uma operação interna para descobrir quem seria o responsável pelo vazamento das informações.
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