O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (6) que a equipe econômica do governo conseguiu domar os principais gastos públicos do Brasil neste ano. Segundo ele, a ação do governo foi fundamental para que a situação do país não ficasse ainda pior do que está.
“Derrubamos e recontrolamos a trajetória de gastos com previdência, juros, salários do funcionalismo e, finalmente, essa jabuticaba brasileira que são os precatórios”, disse Guedes. A saber, as declarações ocorreram na abertura do Prêmio Tesouro Nacional, do qual o ministro participou.
Ele também voltou a fazer declarações sobre o rombo primário do governo federal em 2021. Em resumo, Guedes fez projeções bastante positivas para o déficit primário do governo central, que deve encerrar o ano bem menor do que em 2020. Aliás, a pandemia da Covid-19 que fez o rombo disparar sem precedentes no ano passado.
“O país tinha um déficit de 2% do PIB quando nós chegamos, reduzimos para 1% em 2019, fomos a 10,5% do PIB em meio à pandemia, esse ano volta a 1% e ano que vem está previsto em 0,5”, ressaltou o ministro.
Guedes defende o controle dos gastos públicos
O ministro da Economia também afirmou no evento que o controle dos gastos públicos se faz muito importante para o país. Inclusive, a PEC dos Precatórios deverá gerar uma folga fiscal de R$ 106,1 bilhões. E boa parte desse valor deverá seguir para o pagamento do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
“Tudo que experimentamos [historicamente], hiperinflação, moratória, juros de dois dígitos, aumento dos impostos, baixo crescimento econômico e até corrupção na política, tudo isso tem a ver com o descontrole sobre as trajetórias de gastos públicos”, disse Guedes.
Por fim, vale destacar que a PEC dos Precatórios foi aprovada na semana passada no Senado Federal. Contudo, a proposta retornou à Câmara dos Deputados, onde já havia passado por aprovação, pois sofreu algumas alterações. Assim, precisará passar por nova apreciação na casa legisativa.
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