O grupo XP Inc. encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado de R$ 1,034 bilhão. Esse valor representa uma disparada de 83% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido totalizou R$ 565,027 milhões.
Além disso, a captação somou R$ 75 bilhões no período. Assim, o total de ativos sob custódia atingiu R$ 817 bilhões, crescimento de 88% no comparativo anual. Aliás, no intervalo de um ano, R$ 298 bilhões vieram de fluxo novo, enquanto R$ 83 bilhões são oriundos da valorização dos ativos no mercado.
Vale destacar que o grupo financeiro reúne as marcas XP, Rico e Clear. No final de junho, o número de clientes ativos totalizou 3,1 milhões, o que representa um salto de 31% no comparativo anual. A propósito, o grupo divulgou os dados na última terça-feira (3).
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De acordo com o grupo, as receitas brutas totalizaram R$ 3,2 bilhões, alta de 57% em 12 meses. Ao mesmo tempo, o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado alcançou a marca de R$ 1,2 bilhão, montante 77% maior que o registrado no mesmo período de 2020.
O executivo-chefe de finanças da XP, Bruno Constantino, ressaltou que o grupo conseguiu alcançar um lucro de R$ 1 bilhão em todo o ano de 2019. Por isso, atingir essa marca em apenas um trimestre mostra o quanto a XP vem crescendo nos últimos tempos. Segundo ele, o montante será reinvestido no negócio em sua totalidade.
“A despeito do crescimento, representamos pouco mais de 1% em termos de receita do total do sistema financeiro no Brasil. Isso dá a magnitude da oportunidade potencial que o negócio ainda apresenta”, ressaltou Constantino.
Por fim, Constantino explicou que o salto da captação no trimestre ocorreu tanto pela entrada de dinheiro novo no grupo quanto pelo aumento da parcela de investidores que já utilizavam a plataforma.
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