O grupo americano NortonLifeLock anunciou a compra da rival tcheca Avast por mais de US$ 8 bilhões. O comunicado ocorreu ontem (11) e criará uma empresa gigante da área de segurança cibernética. Aliás, o negócio, quando completo, contará com mais de 500 milhões de usuários em todo o planeta.
De acordo com o grupo, a operação de compra gira entre 8,1 e 8,6 bilhões de dólares. Em resumo, esse valor se refere às modalidades financeiras escolhidas pelos acionistas da Avast para a realização da compra. A saber, a fusão gerará sinergia de custos de cerca de US$ 280 milhões por ano.
“Esta transação é um enorme passo adiante na segurança virtual para os consumidores”, destacou o CEO da Norton, Vincent Pilette. A propósito, os acionistas da Avast concentrarão entre 14% e 26% do novo grupo criado.
Segundo Ondrej Vlcek, CEO da Avast, essa fusão fará os dois grupos crescerem “em um momento no qual as ameaças de hackers no mundo aumentam, apesar do uso de produtos de segurança virtual continuar baixo”. O grupo afirma que ambas as companhias possuem a mesma visão do mercado e se complementam.
Pandemia eleva uso da internet, bem como o risco de pirataria
Em resumo, o grupo Norton destaca que a pandemia da Covid-19, decretada em março de 2020, elevou as transações e trabalhos realizados de maneira remota. Ao mesmo tempo, o risco de pirataria também cresceu, uma vez que muitos aparelhos ainda possuem bastante vulnerabilidade a ataques de hackers.
Para tentar combater esse problema, o grupo afirmou que a fusão complementará as empresas, especialmente na questão geográfica. Após o negócio, o novo grupo terá duas bases, uma em Praga, na República Tcheca, e uma no Arizona, nos Estados Unidos. Aliás, também terá cotação na Bolsa Nasdaq dos EUA.
Por fim, o grupo NortonLifeLock oferece produtos de segurança cibernética para o público, enquanto a Avast segue como um dos principais grupos de software de segurança. “Esta transação é um grande passo à frente para a segurança cibernética do consumidor e nos permitirá alcançar nossa visão de proteger e capacitar as pessoas a viver suas vidas digitais com segurança”, disse Vincent Pilette.
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