Chegou oficialmente ao fim a Greve dos Caminhoneiros. Todas as entidades que ainda estavam apoiando o movimento se retiraram do protesto nesta quarta-feira (3). Analistas consideram que isso foi uma vitória do Governo do Presidente Jair Bolsonaro.
Na terça-feira (2), a Associação Nacional de Transportes do Brasil (ANTB) se retirou do movimento. Em nota, a entidade disse que sofreu muita pressão do Governo Federal. Seja como for, disse que vai seguir tentando organizar uma nova greve em breve.
Linha do tempo da greve dos caminhoneiros:
- Segunda (1) – início da greve.
- Terça (2) – ANTB se retira da greve.
- Quarta (3) – CNTRC e CNTTL se retiram da greve também. É o fim do movimento.
Nesta quarta-feira (3), o Conselho Nacional de Transporte de Cargas (CNTRC) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) também anunciaram que estavam deixando o movimento.
Dessa forma, nenhuma entidade está liderando o protesto. Isso não quer dizer que algum trabalhador, ou mesmo um grupo deles, tome a decisão de seguir com o protesto. Mas significa que a greve perdeu força desde o seu início.
Greve dos caminhoneiros
Nas notas das três entidades, eles admitem que o protesto não deu certo. Mas argumentam que a adesão “não foi baixa”. Isso porque muitos caminhoneiros decidiram ficar em casa e não realizaram os bloqueios das estradas.
Foi por isso que, segundo eles, muita gente acabou imaginando que os caminhoneiros não estavam aderindo, quando na verdade eles estariam nas suas casas. De acordo com os sindicatos, cerca de 70 mil caminhões pararam de rodar entre os dias 1 e 2 de fevereiro.