O setor industrial acumulou subiu 0,4% em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Esse resultado é reflexo dos resultados apresentados pelas grandes categorias econômicas industriais. A saber, apenas 11 dos 26 ramos de atividades tiveram ganhos no período, ou seja, menos que da metade. Apesar da quantidade no campo negativo ter sido superior, o setor conseguiu encerrar o primeiro mês do ano com ganhos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (5).
De acordo com o IBGE, dentre os 26 ramos de atividades pesquisadas, a maior influência positiva veio de produtos alimentícios (3,1%). Assim, a atividade conseguiu eliminar parte da redução de 11,0% acumulada nos último trimestre de 2020. Além disso, outros destaques positivos no período foram: indústrias extrativas (1,5%), produtos diversos (14,9%), celulose, papel e produtos de papel (4,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (1,0%) e móveis (3,6%).
Em contrapartida, a metalurgia afundou 13,9%, exercendo o maior impacto negativo em janeiro no setor. A atividade encerrou seis meses de avanço, período em que cresceu 59,0%.
Veja mais detalhes sobre as categorias
Em resumo, duas das quatro grandes categorias econômicas avançaram no primeiro mês de 2021. O destaque de janeiro ficou com bens de capital, com um firme avanço de 4,5%, emendando o nono mês seguido de alta. A propósito, nesse período, o segmento acumulou um crescimento expressivo de 148,4%. A outra categoria que também subiu em janeiro foi a de bens de consumo semi e não-duráveis (2,0%), eliminando a queda de 0,4% em dezembro.
Por outro lado, as duas categorias restantes caíram no mês. Assim, bens intermediários recuaram 1,2%, eliminando a alta de 1,4% em dezembro, enquanto bens de consumo duráveis caíram 0,7%, interrompendo oito meses seguidos de avanço. Nesse período, conseguiu acumular um crescimento explosivo de 552,2%.
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