O Governo Federal estuda, no momento, novas possibilidades de uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A proposta agora é utilizar o valor em contas como garantia para operações com cartão de crédito.
Até o momento, no entanto, os detalhes sobre a operação ainda não foram revelados. Em breve novas informações sobre os pontos relacionados sobre o seu lançamento e as transações serão informados. As informações são do secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, do Ministério da Economia.
De acordo com informações do secretário, as taxas com a garantia dos recursos do FGTS poderão cair. Por esse motivo, o governo estuda uma medida para para reduzir o índice cobrado do consumidor final e aumentar oferta de crédito no mercado.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central para o mês de janeiro, o juro rotativo cobrado no cartão de crédito chegou a 316,8% ao ano.
Vale destacar que a cobrança do juro rotativa é pontuada em operações em que não houveram o pagamento mínimo da fatura. Sendo assim, o Banco Central avalia se essa nova modalidade torna uma das taxas mais elevadas em análise pela instituição.
O secretário Adolfo Sachsida, durante entrevista, argumentou que a regulamentação do crédito consignado que considera a antecipação dos valores do saque-aniversário ainda previsa ser aprovada pelo Conselho Curador do FGTS.
A expectativa é que o tema seja aprovado até o final de março pelo Conselho. A minuta da regulamentação já foi finalizada.
O Governo espera com a nova medida um aumento do crédito com potencial imediato de gerar R$ 11 bilhões em empréstimos. Segundo informações do secretário, 2,66 milhões de cotistas do fundo aderiram a modalidade do saque-aniversário.
É importante lembrar que essa nova modalidade anunciada pelo governo não pode ser definida como um saque adicional do FGTS, conforme informou o secretário.
Saque imediato do FGTS segue sendo pago
A Caixa Econômica Federal (CEF) continua realizando os depósitos de R$498 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mesmo quem fez a retirada de R$500 no ano passado poderá ter direito ao adicional pago este ano. Para isso, o trabalhador precisava ter até R$998 na conta do FGTS no dia 24 de julho. Se tivesse mais na conta, o limite de saque eram de R$ 500 mesmo e não será pago nenhum adicional.
Já quem tinha até R$998 na conta em 24/07 e não sacou R$500, poderá sacar R$998,00 a mais por conta. Além disso, quem tinha mais do que R$ 998 na conta no dia 24 de julho e já sacou R$ 500 não poderá sacar nenhum valor. Por fim, quem tinha mais de R$998 na conta em 24 de julho e não sacou, poderá sacar R$500.
Os valores estarão disponíveis para saque pelo trabalhador até 31 de março de 2020. “A CAIXA seguirá a estratégia de atendimento que tem sido muito bem sucedida, inclusive com o modelo simplificado de pagamento, e atenderá com tranquilidade os mais de 10 milhões de trabalhadores que receberão valores complementares do Saque Imediato”, disse o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães.
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