Deve acontecer nesta terça-feira (05) uma reunião ministerial no governo federal. De acordo com informações publicadas pelo canal “CNN Brasil” no final da noite desta segunda-feira (04), o encontro terá como intuito tentar blindar a campanha à reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) de cometer eventuais crimes eleitorais,
TSE estabelece os limites de gastos de campanhas nas eleições 2022
Segundo a emissora, o encontro está marcado para acontecer por volta das 8h30 no Palácio do Planalto. Na ocasião, deve ser apresentado à equipe ministerial um material sobre o que é permitido e o que é proibido pela Lei Eleitoral durante o período eleitoral, que começa oficialmente no próximo mês – Bolsonaro deve estar presente no encontro.
De acordo com a “CNN Brasil”, nas últimas semanas, auxiliares do presidente da República têm manifestado uma grande preocupação com a possibilidade de estruturas ministeriais utilizarem as redes sociais para fazerem propaganda de medidas do governo. Tal fato pode ser considerado como uma desobediência à legislação eleitoral.
Conforme o canal, esse alerta chegou até mesmo ao Ministério da Economia, que é comandado por Paulo Guedes. A pasta, assim como outras do governo, está evitando fazer publicações em suas redes sociais que possam ser interpretadas como propaganda eleitoral.
Não é somente nas redes sociais que tem existido uma cautela. Isso porque até mesmo as falas públicas de ministros, tanto entrevistas como pronunciamentos, estão sendo “moduladas” com o objetivo de evitar o cometimento de qualquer irregularidade eleitoral que possa dar munição à oposição, que certamente irá entrar com processos judiciais caso constate alguma suspeita.
Segundo a “CNN Brasil”, alguns assessores do governo chegaram a suspender realização de falas de ministros para veículos de imprensa até a realização da reunião ministerial. Isso porque as pastas querem saber, de fato, o que é permitido e o que é proibido na legislação eleitoral.
Leia também: Governo cria novos perfis nas redes para driblar ações no TSE