O Governo Federal está pensando em ampliar o Bolsa Família. Isso não é bem uma novidade. Mas ao mesmo passo em que quer aumentar o número de famílias no programa, o Governo quer também aumentar o filtro de seleção no mesmo.
Quem disse isso foi o próprio líder do Governo Federal na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR). De acordo com ele, o Governo quer ampliar o número de famílias, mas ao mesmo tempo quer aumentar as exigências para que elas ingressem no programa.
“No auxílio tudo foi feito por declaração voluntária. Se precisava ou não, ninguém conferiu. Defendo que as prefeituras façam essa verificação”, disse Barros em entrevista para a jornalista da Globo News, Andréia Sadi.
Ele disse ainda que o auxílio não vai continuar de jeito nenhum. Pelo menos não da forma que estava acontecendo até dezembro de 2020. Ele disse que aquilo só aconteceu porque o país estava em um período de calamidade pública.
“O Auxílio Emergencial foi feito dentro decreto de calamidade, é um cheque em branco e não temos mais. Não se pode repetir a fórmula do auxílio”, disse ele. “Vamos socorrer, mas não naquele modelo. A ajuda para quem precisa vai ser mais uma continuação do Bolsa Família”, completou.
Bolsa Família
Então a ideia do Governo é clara: dar um adicional no Bolsa Família. Hoje, de acordo com os dados do próprio Ministério da Cidadania, o programa atende cerca de 14 milhões de famílias e paga uma média de cerca de R$190 por pessoa.
A expectativa do Governo é que dá para ampliar um pouco a quantidade de famílias no programa e aumentar também a média do valor. Seja como for, tudo isso faz parte ainda de um plano que não está nem no papel ainda. Não há uma data para essa mudança de fato.
