O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve divulgar nesta semana o novo marco fiscal. De acordo com o canal “CNN Brasil”, a divulgação da nova regra não estava marcada para acontecer nos próximos dias, mas o cancelamento da viagem de Lula para a China fez com que o governo antecipasse o anúncio.
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De acordo com integrantes da equipe de Lula, o anúncio sobre o novo marco fiscal, “dessa semana, não passa”. Segundo essas pessoas, que integram a ala econômica do governo petista, agora, “depende de Lula” marcar a data exata para a divulgação da proposta.
Assim como publicou o Brasil123, Lula foi diagnosticado com broncopneumonia e realiza tratamento em casa, no Palácio da Alvorada, em Brasília. De acordo com Ana Helena Germoglio, chefe da equipe médica da presidência da República, o petista “está muito bem”.
“Ele está excelente. Não há necessidade de preocupação. Ele está muito bem de saúde e, como qualquer outro paciente, precisa do repouso moderado, como a gente recomenda”, disse. Essa broncopneumonia de Lula teve uma consequência importante: ele não irá mais viajar para a China.
A viagem, marcada para ocorrer neste domingo (26), foi oficialmente cancelada no sábado (25) por conta de uma recomendação médica. Apesar da doença, a informação é que Lula não deixará de cumprir agenda oficial. Isso, ao menos nos primeiros dias desta semana, quando o chefe do Executivo fará reuniões, em Brasília, no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República.
Neste final de semana, ele já esteve, inclusive, com o ministro de relações institucionais, Alexandre Padilha. Já ao longo da semana, Lula se encontrará com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, que também cancelou a ida à China e, hoje, é o líder da confecção da proposta, que precisa ser apreciada pelo Congresso Nacional.
Na semana passada, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), revelou que a proposta do novo marco fiscal deve incluir uma combinação da curva da dívida, do superávit e controle de gasto. Uma versão do texto da nova regra fiscal já foi apresentada às principais lideranças políticas. Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Congresso, por exemplo, chegou a sugerir que a proposta, que limitará o gasto público, não deixe de levar em consideração o nível de investimentos no país.
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