Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Governo Federal lançou, nesta terça-feira (24), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola da ONU (FIDA), o “Projeto Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste”.
Durante a solenidade, no Palácio do Planalto, foi assinado o Contrato de Financiamento entre o BNDES e o FIDA, e anunciada a ampliação do projeto com recursos próprios do BNDES.
Ao todo, R$ 1,75 bilhão beneficiarão 430 mil famílias no Semiárido nordestino.
Ainda mais, também foram anunciados os quatro estados inicialmente classificados no edital. São eles: Bahia (R$ 299 milhões), Ceará (R$ 252 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 150 milhões) e Pernambuco (R$ 299 milhões).
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Projeto Sertão Vivo
A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, acredita que o Semiárido do Nordeste pode ser referência para a solução de desafios.
“Esse projeto consegue unificar três das principais pautas e desafios que estão colocados para o Brasil: enfrentamento da pobreza, enfrentamento das mudanças climáticas e também a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis”, destacou.
Além disso, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o Sertão Vivo é um imenso campo de pesquisa para um projeto portador de futuro.
“É um projeto estratégico, estamos beneficiando milhares de pessoas que vão melhorar as condições de vida, dando um salto de qualidade histórico para o país”, pontuou.
Foco
Em resumo, estão entre os principais objetivos do Projeto Sertão Vivo:
- Aumento da resiliência das comunidades rurais do semiárido da região Nordeste às mudanças climáticas;
- Adoção de tecnologias de captação, armazenamento e reuso da água;
- Diversificação da produção agrícola, com aumento de produtividade e restauração de biomas;
- Aumento da capacidade de resistir aos eventos de seca;
- Redução da emissão de gases de efeito estufa.
Em adição, a iniciativa pretende apoiar projetos de todos os estados da região Nordeste que beneficiem a população rural. Assim, incluem agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto, quilombolas etc).
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Financiamento
Por fim, o diretor de País do FIDA no Brasil, Claus Reiner, disse ser uma honra assinar os acordos de financiamento e garantia do Projeto Sertão Vivo com o governo do presidente Lula, que colocou a luta contra a pobreza e a insegurança alimentar na política primária do Governo Federal.
“O Projeto Sertão Vivo representa um financiamento muito especial para o FIDA. É o primeiro financiamento do FIDA em nível mundial com um banco de desenvolvimento internacional, resultado de uma mudança nos estatutos do FIDA que o Brasil impulsionou”, afirmou.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Palácio do Planalto
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