Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação, anunciou nesta sexta-feira (16) que o governo federal autorizou a realização de novos concursos públicos. De acordo com a chefe da pasta, ao todo, serão criadas 4.436 vagas para preencher os quadros de 20 órgãos federais – essas oportunidades foram publicadas em edição extra do “Diário Oficial da União” e a expectativa é que o impacto orçamentário anual seja de R$ 735 milhões.
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De acordo com a ministra, em entrevista coletiva, com uma “força-tarefa” dos ministérios, será possível nomear os aprovados nos concursos ainda este ano. Ainda segunda ela, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para ela e a “cobrou” por mais cargos nas áreas de meio ambiente e assistência social.
“Eu expliquei pra ele que no caso do Meio Ambiente tanto ICMBio e Ibama têm concurso em vigor. E no caso das áreas sociais é o próximo que vai sair, com um quantitativo maior até do que o quantitativa das demais carreiras transversais. Falei pra ele que a gente vai soltar, provavelmente, na semana que vem”, afirmou ela. Os ministérios e órgãos contemplados:
- Ministério da Agricultura: 440;
- Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80;
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742;
- Ministério da Educação: 220;
- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50;
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50;
- Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100;
- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160;
- Ministério das Relações Exteriores: 100;
- Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120;
- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100;
- Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100;
- Agência Nacional de Mineração (ANM): 24;
- Ministério de Minas e Energia: 30;
- Analista de infraestrutura: 300;
- Analista em Tecnologia da Informação: 300;
- Auditor-Fiscal do Trabalho: 900;
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50;
- Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50;
- Ministério da Saúde: 220;
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300.
Em nota, o governo relatou que levou em consideração alguns critérios, como o tempo desde o último edital de concurso público, a proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão, a proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas, as perdas identificadas com base na ocupação máxima e outros.
Desde o início da gestão Lula, alguns órgãos federais já anunciaram a autorização para realizar novos concursos públicos. Entre eles, estão, por exemplo, o IBGE, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério de Minas e Energia.
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