O presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou nesta quinta-feira (03) que espera ter que trocar 11 de seus 23 ministros no final de março, na última reforma ministerial do primeiro mandato do chefe do Executivo. De acordo com ele, essas alterações serão necessárias porque esses integrantes do governo irão disputar as eleições em outubro deste ano.
“Temos previstos, no momento, 11 ministros que vão disputar eleição. Obviamente que vamos ter ministérios-tampão”, afirmou Bolsonaro, que deu sua declaração durante sua passagem por Porto Velho, Rondônia.
De acordo com Bolsonaro, essa grande troca acontecerá em um futuro próximo. “Dia 31 de março, um grande dia, é um pacotão: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via ‘Diário Oficial da União'”, disse o chefe do Executivo.
A declaração de Bolsonaro foi dada para jornalistas que o acompanham. Na ocasião, um profissional de imprensa perguntou se o presidente escolheria alguém de Rondônia para algum de seus ministérios.
Segundo o chefe do Executivo, ele tem “um profundo apreço pelo senador Marcos Rogério”, um político que ficou mais conhecido durante sua participação da Covid-19. Na ocasião, ele defendeu Bolsonaro e demonstrou ter posições negacionistas quando o assunto era o vírus.
“A gente pode conversar, mas nada decidido ainda com ninguém”, relatou Bolsonaro, completando que essa indecisão acontece para evitar o que o chefe do Executivo chama de “ciumeira” entre seus aliados.
Bolsonaro em Rondônia
Bolsonaro esteve em Rondônia para se reunir com Pedro Castillo, presidente do Peru. De acordo com as informações, o encontro entre os líderes ocorreu durante a tarde desta quinta no Palácio Rio Madeira, sede do governo de Rondônia.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, Bolsonaro e Castilho se encontraram para discutir vários temas como o comércio e acesso a mercados, a cooperação fronteiriça, defesa, segurança, cooperação técnica e humanitária e o combate à pandemia de Covid-19.
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