Após a redução no número de beneficiários, que passou de 65 milhões de pessoas para 40 milhões, a nova rodada do auxílio emergencial pode contar com até R$30 bilhões.
Os R$30 bilhões foram liberados especialmente para a nova rodada, em uma medida tomada no dia 28 de fevereiro deste ano.
A decisão foi acertada durante uma reunião no período da noite, em que estavam presentes o presidente Jair Bolsonaro, Paulo Guedes (Ministro da Economia) e os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Durante a reunião, também ficou definido que o auxílio emergencial irá ser renovado em outro valor, de R$250,00, em quatro parcelas.
Custo da nova rodada do auxílio emergencial para o governo
Com o valor de R$250,00 durante o período de quatro meses, estima-se que a medida irá custar ao governo aproximadamente R$28 bilhões a R$30 bilhões.
Essa medida irá atingir diretamente os 40 milhões de beneficiários, após a redução dos usuários que foi realizada com base em alguns critérios.
Cidadãos com pensão aposentadoria ou quaisquer tipos de benefícios assistenciais foram vetados de receber a nova rodada do auxílio.
Além disso, pessoas que contam com seguro-desemprego ou com algum vínculo empregatício ativo também não irão mais receber o benefício, após inúmeras denúncias sobre cidadãos que não faziam jus e que receberam todas as parcelas do benefício.
Auxílio extra de R$10 bilhões para os estados e municípios
Além dos R$30 bilhões para a novada rodada do auxílio emergencial, durante a reunião realizada no domingo (28) foi autorizada R$10 bilhões em recursos adicionais.
Esses recursos serão utilizados para auxiliar não só estados como também os municípios durante a pandemia, podendo ser utilizado o valor para diversos fins.
De acordo com um interlocutor, o repasse dos recursos aos governos estaduais e municipais ocorreria somente após a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
O repasse dos valores também terá as digitais dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e Senado, Rodrigo Pacheco.
Ambos presidentes ressaltaram que deverão se empenhar para que a PEC Emergencial seja aprovada, a fim de prorrogar o benefício da nova rodada do auxílio emergencial com a manutenção do ajuste fiscal, defendida pelo Ministro da Economia.
A Proposta de Emenda Constitucional deverá ser aprovada pelo plenário do Senado ainda nesta semana, em dois turnos.
Após a aprovação pelo plenário, a proposta deverá ser encaminhada à Câmara dos Deputados, a fim de ser aprovada.