O governo decidiu nesta quarta-feira (20) que vai manter as duas indicações ao Conselho de Administração da Petrobras que foram vetadas internamente pela estatal. Os considerados inelegíveis foram Jonathas Assunção de Castro e Ricardo Soriano de Alencar.
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De acordo com as informações, Jonathas Assunção de Castro é secretário-executivo do Ministério da Casa Civil e Ricardo Soriano de Alencar é procurador-geral da Fazenda. A dupla foi recusada pelo Comitê de Elegibilidade da companhia.
Na terça-feira (19), o atual conselho de administração se reuniu e manteve o veto aos dois. Todavia, o governo poderia insistir nas indicações e partir para elegê-los na Assembleia Geral, marcada para acontecer em agosto.
A decisão do governo tem respaldo no estatuto da Petrobras para a medida. Todavia, para que os dois sejam aprovados, será preciso o governo reunir o número necessário de votos na assembleia, que conta com a votação de todos os acionistas, incluindo os minoritários.
De acordo com informações do portal “UOL”, o governo confia que a qualidade técnica dos nomes enviados faça com que os conselheiros votem a favor dos indicados, deixando assim que eles passem a integrar o conselho da estatal.
Assim como publicou o Brasil123, tanto Jônathas Castro quanto Ricardo Soriano foram vetados por um suposto conflito de interesse. Segundo o conselho, o primeiro indicado não pode assumir o posto por conta de seu cargo na Casa Civil.
Já o segundo foi barrado porque se enquadra na norma que veta a participação no conselho de “pessoa que tenha, ou possa ter, qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa político administrativa controladora da empresa pública, sociedade de economia mista, ou com a própria empresa ou sociedade”.
No governo, a interpretação é que a decisão do conselho foi excessivamente rigorosa. Por conta disso, decidiu-se manter a indicação dos nomes, que agora serão avaliados durante a votação marcada para agosto.
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