Na terça-feira, dia 6, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) anunciou a alocação de R$ 450 milhões para conceder bônus a 181,7 mil profissionais.
Assim, incluindo professores e outros colaboradores da área da educação que desempenham suas funções na rede estadual de ensino. Isso engloba mais de 5 mil escolas e órgãos administrativos. A média dos bônus a serem pagos aos profissionais é de R$ 2,4 mil.
Essa premiação é baseada nos resultados alcançados pela rede de ensino ao longo do ano letivo de 2022 e está associada ao desempenho avaliado no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp).
Além das pontuações obtidas pelos alunos nas avaliações estaduais, o Idesp também leva em consideração outros indicadores, incluindo o fluxo escolar, que analisa as taxas de aprovação e retenção dos estudantes.
Leia também: Bolsa Família será ANTECIPADO em 55 cidades do Amazonas; veja quais são elas
Modificações no Pagamento de Bônus a partir de 2024
A partir de 2024, as diretrizes para a distribuição dos bônus serão reformuladas. Assim, os pagamentos serão determinados com base nos resultados da educação paulista no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), levando em consideração também as condições estruturais das escolas e o perfil das unidades e dos alunos matriculados.
Dessa forma, o Ideb é um indicador nacional que se baseia nos resultados das avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e nos dados de progressão dos estudantes.
O secretário da Educação, Renato Feder, destaca a relevância dessa mudança, enfatizando que “se buscamos alcançar o topo em termos de educação no Brasil, é fundamental estabelecer metas comparativas com os desempenhos de outras redes estaduais pelo país”.
“Em São Paulo, o Idesp desempenha um papel crucial ao orientar nossas iniciativas em âmbito estadual para assegurar a melhor educação possível aos nossos estudantes. No entanto, se almejamos a excelência na educação brasileira, precisamos fixar metas que se baseiem na comparação com os resultados de outras redes estaduais em todo o país, e, por isso, a nova regra para o cálculo do bônus a partir do Ideb,” afirmou Feder.
Leia também: ATENÇÃO: Veja quem pode sacar até R$ 2,9 mil do FGTS em outubro
O que é o Saresp?
O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, conhecido como Saresp, é um programa de avaliação educacional desenvolvido pelo governo do estado de São Paulo, Brasil. Seu principal objetivo é avaliar o desempenho dos alunos da rede estadual de ensino, identificando os pontos fortes e fracos da educação pública e orientando as políticas educacionais para melhorar a qualidade do ensino.
A seguir, você encontrará informações sobre como o Saresp funciona:
- Avaliação dos Alunos. O Saresp realiza avaliações anuais dos alunos da rede estadual de ensino, abrangendo diferentes séries do ensino fundamental e médio. Assim, as provas são projetadas para medir o conhecimento dos alunos em áreas-chave, como língua portuguesa e matemática.
- Avaliação dos Professores. Além de avaliar os alunos, o Saresp também coleta informações sobre os professores, incluindo sua formação e qualificação profissional. Dessa forma, isso ajuda a identificar áreas onde os professores podem precisar de apoio ou treinamento adicional.
- Avaliação das Escolas. O desempenho das escolas como um todo também é avaliado pelo Saresp. Dessa forma, os resultados das avaliações dos alunos são usados para classificar as escolas e identificar aquelas que estão indo bem e as que precisam de melhorias.
- Melhoria da Qualidade da Educação. O Saresp tem como objetivo principal melhorar a qualidade da educação em São Paulo, identificando áreas que precisam de aprimoramento e promovendo ações para alcançar essas melhorias.
Em resumo, o Saresp é um programa de avaliação educacional que visa monitorar e melhorar o desempenho da rede estadual de ensino em São Paulo, proporcionando informações valiosas para a tomada de decisões e o aprimoramento da qualidade da educação pública.
Leia também: Pagamentos do INSS para outubro de 2023: Confira todas as datas de depósito das aposentadorias
O que é o Idesp?
O Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo, conhecido como Idesp, é um indicador utilizado pelo governo do estado de São Paulo, Brasil, para avaliar o desempenho das escolas públicas estaduais, bem como o sistema educacional como um todo. O objetivo do Idesp é medir a qualidade da educação oferecida nas escolas paulistas e orientar políticas educacionais para melhorar o ensino.
Aqui está uma visão geral de como o Idesp funciona:
- Avaliação das Escolas. O Idesp avalia o desempenho das escolas públicas estaduais com base em diversas métricas, incluindo o desempenho dos alunos em avaliações educacionais. Além disso, taxas de aprovação e reprovação, evasão escolar e outros indicadores relacionados à qualidade da educação.
- Resultados dos Alunos. Uma parte importante do cálculo do Idesp é o desempenho dos alunos nas avaliações estaduais. Por exemplo, o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Assim, as notas dos alunos nessas avaliações têm um impacto significativo no cálculo do Idesp.
- Fórmula de Cálculo. A fórmula de cálculo do Idesp é complexa e leva em consideração vários fatores. Assim, incluindo o desempenho dos alunos, as metas de melhoria, as taxas de aprovação e outros indicadores. Dessa forma, o resultado é um índice que varia de 0 a 10.
- Uso dos Resultados. Os resultados do Idesp são usados para orientar políticas educacionais, alocar recursos e identificar escolas que precisam de apoio adicional. Assim, as escolas que não alcançam as metas estabelecidas podem receber assistência específica para melhorar seu desempenho.
Em resumo, o Idesp é um indicador fundamental para avaliar a qualidade da educação nas escolas públicas estaduais de São Paulo. Além disso, para promover melhorias contínuas no sistema educacional. Dessa forma, ele fornece informações valiosas para a tomada de decisões e o aprimoramento da educação no estado.