Nesta semana, os Estados Unidos receberam um dossiê com mais de 31 páginas escritas por universidades de referência do país. Nele estavam 11 professores, dentre eles 09 estadunidenses, juntamente com ONGs. Pedem para que Biden corte as relações com o Governo Brasileiro. A notícia foi divulgada pela BBC News no dia 04 de fevereiro. Segundo informa o documento, as relações próximas de Jair Bolsonaro com Trump fez com que suas tendências autoritárias se tornassem ainda mais legítimas, especialmente em relação aos direitos humanos e ao meio ambiente.
Ontem (5), Macron, presidente da França, passou a exigir novas políticas sustentáveis do presidente para que pudessem continuar com as negociações com o comitê OCDE. Tanto a Europa quanto a América do Norte desejam atitudes claras e comprovadas das ações brasileiras.
Juan Gonzalez, diretor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, está analisando o dossiê e também já se manifestou sobre o caso: “Qualquer pessoa, no Brasil ou em qualquer outro lugar, que pensa que pode promover um relacionamento ambicioso com os Estados Unidos enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos claramente não tem ouvido Joe Biden durante sua campanha.”
A publicação pode ser encontrada através de suas próprias redes sociais:
Anybody, in Brazil or elsewhere, who thinks they can advance an ambitious relationship with the United States while ignoring important issues like climate change, democracy, and human rights clearly hasn’t been listening to Joe Biden on the campaign trail. https://t.co/SyIGlFMdpx
— Juan S. Gonzalez (@Cartajuanero) October 22, 2020
O principal desejo para que consigam negociar com o país é que coloque-se em prática o Acordo de Paris. Além disso, possuem a ideia de criar uma plataforma de denúncias para que possam enviar vídeos e imagens em caso de descumprimento dos acordos. Entre os 35 principais projetos do governo para 2021, se encontra a regularização da mineração – um dos pedidos franceses.
Em suma, o tratado de livre comércio havia sido assinado no ano de 2019, mas está totalmente paralisado. Um dos principais motivos é que os políticos europeus não aceitam apenas as palavras brasileiras. Macron aborda, mais especificamente, sobre o Brasil, apesar de querer que as regras sejam impostas para toda a América Latina. A preocupação afeta, principalmente, a Amazônia e o constante desmatamento que a mesma sofre durante o governo brasileiro de Bolsonaro.
Acompanhe as novidades do Brasil 123 nas redes sociais, clique aqui e nos siga!