Enquanto ainda se planeja se haverá a volta do auxílio emergencial em 2021, o governo Bolsonaro pretende liberar para a economia cerca de R$ 7,33 bilhões com 14º salário. Os recursos devem ser transferidos no dia 11 de fevereiro, quinta-feira. Segundo o Notícias Agrícolas, pelo menos 8,6 milhões de brasileiros serão beneficiados.
A decisão, até então, está sendo vista como viável pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, os recursos já estavam sendo previstos com antecedência para serem retirados. Em suma, o documento oficial de retirada foi divulgado nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União. A resolução é do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador). As datas são:
“Se a pandemia persiste, vamos agir com a mesma precisão que antes”, disse Guedes. Arthur Lira, novo presidente da Câmara, também já afirmou no seu primeiro discurso que irá auxiliar para a criação de um novo benefício para as sociedades mais carentes. Ano passado no mês de março, a equipe também havia proposto a antecipação do abono salarial. O presidente da Codefat, Francisco Canindé, afirmou que a resolução chegou em um bom momento e prestou uma entrevista para o Jornal Poder 360.
Governo Bolsonaro: Eu tenho direito ao abono?
O governo Bolsonaro limitou em algumas características quem possui o direito ao abono salarial, são elas:
- Haver ganho, no máximo, dois salários mínimos por mês;
- Possuir inscrição no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos;
- Ter a carteira assinada por, no mínimo, 30 dias no ano de 2020.
Caso seja funcionário do setor privado, poderá retirar o seu benefício através da Caixa. Já para trabalhadores do setor público, podem retirar através do Banco do Brasil. Assim como o banco, o valor do benefício pode variar de R$ 92 a R$ 1.100, dependendo exclusivamente do tempo em que trabalhou.
No ano de 2020, o programa atingiu mais de 25 milhões de cidadãos. O Sudeste é aquele que tem o maior valor de direcionamentos chegando a 11,7 milhões (R$ 4,2 bilhões). O Norte é o que ocupa o menor lugar no ranking, estando com apenas 1,5 milhão (R$ 537,6 milhões).
Nesta última semana, inúmeras reuniões foram feitas e Guedes afirmou que poderia aprovar o novo auxílio contanto que fossem feitas novas regularizações. “Nós temos toda capacidade de reagir rapidamente à crise”, afirma o mesmo.
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