Mais de 16 estados brasileiros se manifestaram através de cartas a Jair Bolsonaro, presidente da República. Em suma, estão realizando uma contestação sobre a tabela que o mesmo publicou em suas redes sociais em que informa os valores repassados para cada governador. De acordo com o documento, o valor que chegou a eles é consideravelmente menor do que o que foi informado.
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Trata-se da conta simplificada do Portal da Transparência em que se cita o auxílio emergencial juntamente com os gastos diretos (saúde) e indiretos (renegociação de dívidas). A postagem ocorreu justamente após os governadores começarem a cobrar investimentos massivos nas UTIs (unidades de terapia intensiva). Em muitas cidades como Brusque, Santa Catarina, todos os leitos se encontram ocupados e não há mais vagas. Vale ressaltar que o hospital da Azambuja, o principal do município, os funcionários e profissionais estavam desde dezembro sem receber os salários.
Segundo o Manchetes do Dia, jornal que atualiza as notícias sobre a Covid em escala nacional, ao todo já são mais de 10,551,259 de casos confirmados juntamente com 255,018 total de mortes. Dentre os extensos números, ao todo já se soma mais de 9,411,033 recuperados. O país registrou recordes de óbitos em mais de três dias seguidos.
“E a compra da vacina, Bolsonaro?”
Uma das maiores contestações contra Bolsonaro é a compra da vacina para a Covid-19. O país estava em negociações com a norte-americana, Pfizer. Contudo, a desenvolvedora argumentou que não haveria como começar a produzir sem que tivessem formas de garantir o pagamento. O Brasil chegou a mais de R$ 5 trilhões em dívidas públicas e, mesmo aprovando a PEC Emergencial, não teria mais dinheiro para novos gastos. As negociações são realizadas de forma lenta, quase estagnadas.
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Outro ponto é a compra de seringas que foi adiada já que o preço é bastante elevado devido ao pico. Em suma, o intuito do Ministério da Saúde é esperar que o pico diminua juntamente com a procura pelo material, fazendo o preço diminuir para que se compre em altas escalas. A volta do auxílio emergencial é outro ponto de destaque nos debates e deve ocorrer a nova leva no mês de março. O intuito é que ele dure por quatro meses custeando, ao todo, R$ 1000 para cada beneficiário.