Números do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 mostram que a quantidade de casos de estelionato tem aumentado substancialmente nos últimos cinco anos no Brasil. De acordo com os dados, em 2022, foram registrados 1.819.409 casos desse crime, um aumento de 326% em comparação com 2018, quando houve 426.799 registros.
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Hoje, os bandidos estão cada vez mais ousados e adotaram as redes sociais como uma de suas principais ferramentas. Neste domingo (23), por exemplo, uma matéria do portal “G1” mostrou que criminosos estão se passando por agiotas no Instagram para enganar aqueles que buscam empréstimos fáceis na plataforma.
De acordo com a matéria, os criminosos utilizam fotos de crianças e até mesmo de famosos para atrair a confiança de suas vítimas. Ainda conforme a publicação, vítimas dos bandidos explicam como acontece a abordagem. Segundo um homem de 33 anos que mora em São Paulo, ele foi enganado quatro vezes.
Em entrevista ao portal citado, ele explicou que a primeira tentativa foi registrada em 2020, quando ele enviou toda a documentação solicitada pelo suposto agiota via WhatsApp, mas foi bloqueado logo em seguida. Em outras ocasiões, ele tentou obter o empréstimo com perfis diferentes, mas sempre se deparou com novas tentativas de golpe.
Conforme o homem, os bandidos oferecem empréstimos de dinheiro sem muita burocracia e utilizam nomes como “agiota Sabrina”, “agiota Marcos”, “agiota João Pedro” e outros. Em muitas ocasiões, esses perfis estão associados a fotos de luxo, viagens e momentos em família, incluindo crianças, para criar uma imagem de confiança.
“As propagandas promovendo o suposto negócio são abundantes no Instagram, com prints de transferências bancárias e vídeos de ‘clientes’ supostamente satisfeitos com os serviços prestados”, explica a matéria, que ainda conta que alguns desses perfis contam com milhares de seguidores, o que torna a identificação de crime ainda mais complicada.
De acordo com o “G1”, as vítimas relatam prejuízos financeiros significativos, perda de dinheiro e a sensação de ameaça por parte dos golpistas, que insistem na cobrança de taxas e valores para liberação de empréstimos que nunca são depositados nas contas das pessoas que procuram esses criminosos. Em nota a Meta, empresa responsável pelo Instagram e outras redes sociais como Facebook e WhatsApp, afirmou que utiliza denúncias da comunidade, tecnologia e revisão humana para identificar e remover conteúdos violadores. Todavia, segundo a reportagem do “G1”, mesmo após o comunicado inúmeros perfis de golpistas continuavam ativos.
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