A empresa aérea Gol suspendeu sua parceria com a revista “Veja” depois que o senador Flávio Bolsonaro (PL) reclamou de uma publicação que estava sendo distribuída aos passageiros da companhia. Essa publicação em questão da “Veja” tecia críticas ao pai de Flávio, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por conta dos ataques feitos tanto pelo chefe do Executivo quanto por militares ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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A reclamação foi feita na última terça-feira (12) quando, nas redes sociais, Flávio Bolsonaro publicou um vídeo dizendo lamentar “profundamente” que a companhia aérea estava distribuindo, de forma gratuita, exemplares da publicação no aeroporto de Congonhas, localizado em São Paulo.
Assim como vem publicando o Brasil123, militares, e também o presidente da República, vem reiteradamente questionando as urnas eletrônicas e o processo eleitoral como um todo, isso, sem nenhuma prova. Eles exigem a auditoria das eleições ‘com ou sem’ o aval do TSE.
Nesta quinta-feira (14), a Gol publicou uma nota, afirmando que não participa da definição do conteúdo editorial da revista e muito menos da escolha das notícias. Além disso, a Gol também relatou que a parceria com a “Veja” foi firmada em maio, de forma experimental, e já foi encerrada.
“A GOL ressalta que não há qualquer viés político relacionado a ações promocionais deste tipo e segue sempre trabalhando pelo desenvolvimento do Brasil”, disse a empresa, que não revelou se o fim da parceria tem a ver com as críticas feitas por Flávio Bolsonaro no começo da semana.
Depois do anúncio da ruptura da parceria com a “Veja”, Flávio Bolsonaro voltou às redes sociais para agradecer a “pronta” resposta da Gol após suas críticas. “Tratou-se de um caso isolado e tomou as providências internas que entendeu acertadas. Bons voos e vamos em frente!”, disse, em rede social.