A companhia aérea Gol começará a exigir a vacinação completa dos seus funcionários contra a Covid-19 a partir de novembro. O anúncio ocorreu na última quinta-feira (26). Aliás, a Gol informou que 80% dos seus profissionais já tomaram ao menos a primeira dose da vacina.
“A criação desse novo requisito de segurança na Gol se apresenta como reforço e aprimoramento dos demais protocolos estabelecidos pela companhia desde o início da pandemia, os quais são rigorosos, confiáveis, certificados e comprovadamente eficazes”, explicou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
“A consciência e o entendimento sobre a importância da vacinação são fundamentais para o restabelecimento do bem-estar coletivo”, acrescentou Kakinoff. No entanto, a Gol informou que casos excepcionais que não possibilitem a vacinação contra a Covid-19 receberão avaliação individual.
Variante Delta vem elevando casos e mortes no planeta
A medida adota pela Gol se assemelha ao movimento adotado pela Delta Airlines. A saber, a terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos vai impor uma taxa mensal de US$ 200 (mais de R$ 1.000) aos funcionários que possuem auxílio de saúde da empresa e não se vacinaram. A medida da Delta também entrará em vigor a partir de novembro.
Em resumo, a decisão da Gol e da Delta não figura como casos específicos. Diversas empresas do setor de transporte aéreo estão adotando esse movimento devido ao avanço da variante Delta do novo coronavírus. A cepa é a mais transmissível e agressiva já sequenciada e elevou os casos e mortes nos últimos dois meses, inclusive em países com percentuais altos da população imunizada.
Por fim, as empresas pretendem fortalecer a demanda por voos aéreos, fortemente afetada com a pandemia. Em suma, a vacinação completa dos funcionários tende a aumentar a confiança dos passageiros e, consequentemente, elevar a busca por voos.
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