Aconteceu nesta quarta-feira (04) a posse do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), como Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Na ocasião, o ex-governador de São Paulo defendeu a redução de juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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De acordo com Geraldo Alckmin, a redução de juros do banco é benéfica, pois contribuirá para um ambiente de maior competitividade do país. “A agenda de competitividade é importante. Educação de qualidade, ensino técnico e tecnológico, custo de capital. Aí é importantíssimo o BNDES fazer um esforço para reduzir juros”, disse o vice-presidente.
Em seguida, sem especificar de qual taxa de juros estava falando ou a qual linha de crédito oferecida pela instituição financeira se referia, Geraldo Alckmin destacou que “na agenda de competitividade você não tem um item só”. “Tem uma agenda que precisa ser cumprida. Um dos itens é o custo de capital. É importante criarmos condições para reduzir também a taxa de juros”, relatou.
Durante sua fala, Geraldo Alckmin também falou sobre a demora na obtenção do registro de marcas e patentes. Na ocasião, ele defendeu que seja reduzido o prazo de registro de marcas e patentes como forma de atrair investimentos para o país. O registro de patente é uma forma de proteger uma marca, imagem ou outros sinais que identificam serviço ou produto.
“Vamos fazer um grande esforço para reduzir o prazo para as patentes e marcas. Um prazo menor. Isso vai atrair muito investimento na área de pesquisa e desenvolvimento”, afirmou Geraldo Alckmin, que ainda relatou, conforme publicou o Brasil123, que o governo pretende discutir sobre a melhor forma de retomar a agenda da reforma tributária no país.
“Tivemos dois projetos, duas PECs bastante discutidos no Parlamento, com a sociedade civil, com o setor produtivo. Esse é um debate que já andou bastante. Vamos discutir internamente o melhor caminho para poder implementá-lo. O ministro Fernando Haddad já destacou que é prioridade da área econômica”, disse o vice-presidente, lembrando que a data para votação do texto quem estabelece é o Legislativo, mas que a proposta “está bastante madura para este ano”.
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