Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente da República e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, assinou, na quarta-feira (26), um contrato de gestão com a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) para a administração do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
URGENTE! Bolsa Família poderá ter pagamento com NOVA MOEDA! Entenda
Essa assinatura, que foi feite durante a 310ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), em Manaus, faz parte dos planos do governo federal para ampliar a atuação do CBA, que, após as medidas, está capacitado e, de acordo com a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pronto para buscar recursos privados para a realização de negócios na região.
Por Centro de Bionegócios, entende-se um complexo estruturado a partir de investimentos feitos pelo conselho de administração da Zona Franca de Manaus que visam criar alternativas econômicas, conforme a evolução tecnológica, para melhor aproveitamento da biodiversidade amazônica de forma sustentável.
De acordo com informações do governo federal, esse Centro passará a ser administrado pela FUEA. Isso porque a entidade é uma organização social e, desta forma. consegue atrair investimentos também da iniciativa privada. “A biodiversidade amazônica irá gerar emprego, renda, realizará pesquisas e desenvolvimento para a região. Além da flexibilidade de poder receber recursos também da iniciativa privada”, disse Geraldo Alckmin durante a assinatura do contrato.
Durante o evento, também foram aprovados 42 projetos para a Zona Franca de Manaus com potencial de mil novos empregos. Conforme as informações, existe a expectativa de que o faturamento chegue a R$ 4,2 bilhões em três anos – os empreendimentos industriais, de serviços e agropecuários receberão R$ 727 milhões em investimentos.
Como citado, foram 42 projetos aprovados durante a assinatura de contrato citada. Destes, são 35 industriais e de serviços, destacando-se, por exemplo, projetos para produção de switch, que são distribuidores de conexão para rede e roteadores digitais, além de empreendimentos para produção de carregadores de bateria para smartwatch, fontes e conversores.
Ainda na área industrial, também foram aprovados projetos que visam a produção de motoneta elétrica, motocicleta e monitor de vídeo. Por outro lado, os outros sete projetos aprovados na ocasião são do setor agropecuários e para as culturas da mandioca, pecuária e empreendimentos agroflorestais, com investimentos projetados de R$ 10 milhões. Segundo o governo federal, a expectativa é de que todos esses projetos gerem inúmeros empregos diretos.
Leia também: BPC: Pessoas com esquizofrenia podem ser elegíveis para receber o Benefício de Prestação Continuada do INSS?