Começou a valer nesta quarta-feira, 16, o aumento de preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras de todo o país. O aumento dos preços deve impactar toda a economia. Para especialistas, o aumento já era esperado, dada a prática de preços bem mais baixos que a média internacional no Brasil nos últimos dias.
Com o novo preço, o Brasil volta a ter um preço parecido com a média internacional. A elevação na alíquota também deve impactar na inflação do país.
Gasolina e diesel mais caros
A Petrobras anunciou o aumento dos preços da gasolina e do diesel em todo o país. A elevação serve para as distribuidoras, mas deve se refletir para os clientes dos postos de combustíveis já nos próximos dias. Além disso, o aumento das alíquotas pode pesar muito no bolso dos brasileiros.
Isso porque o aumento da gasolina foi de 16,3% para as distribuidoras, enquanto o diesel aumentou 25,8%. Segundo a Petrobras, o reajuste vem depois de a empresa chegar ao “limite da sua otimização operacional”.
Em termos de valores, a gasolina aumentou R$ 0,41 para as distribuidoras. Dessa forma, o preço subirá para R$ 2,93 para as empresas que distribuem o combustível. Desse valor, R$ 2,14 são destinados à estatal, enquanto o restante do valor se destina em impostos federais e estaduais. O preço da gasolina não tinha um reajuste desde 1° de julho deste ano.
Para o diesel, o aumento foi ainda maior. Isso porque o aumento foi de R$ 0,78. Com isso, o valor médio para as distribuidoras ficou em R$ 3,80, sendo R$ 3,34 destinados à Petrobras, e o restante para impostos federais e estaduais. Ao contrário da gasolina, que teve um reajuste mais recente, o diesel não sofria um reajuste desde 17 de maio.
Como isso vai se refletir para o consumidor?
O aumento da gasolina vai se refletir para os consumidores em todo o país. Contudo, segundo especialistas, esse impacto será diferente para cada pessoa. Isso porque os preços serão diferentes em cada posto de combustível do país, o que também se refletirá em diferentes preços em cada região do país.
Além disso, é importante ressaltar que a Petrobras acabou com a paridade de importação. Com a mudança no cálculo, agora o país tem mais autonomia para determinar os preços dos combustíveis. Ainda, especialistas, apontam que a defasagem da gasolina era de 24% e do diesel, de 27%. Com reajuste, a defasagem passa a ser de 11% e 7%, respectivamente.
Para os próximos meses, especialistas não descartam mais aumentos da gasolina, mas em magnitudes menores que a atual. Com isso, pode haver um aumento de preços, a inflação, para todo o país.