Os motoristas do país devem preparar os seus bolsos, porque a gasolina vai ficar ainda mais cara a partir deste sábado (9). A saber, a Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que elevará o preço do combustível em 7,2% nas distribuidoras do país.
Em resumo, esse é o terceiro aumento da gasolina desde o início da gestão do general Joaquim Luna e Silva, cuja oficialização na presidência ocorreu em meados de abril. Aliás, o último aumento que ocorreu foi em 12 de agosto, quase dois meses atrás, quando o combustível ficou 3,3% mais caro.
Com o reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 2,98, o que representa um aumento de R$ 0,20, já que o valor atual é de R$ 2,78. No entanto, vale ressaltar que o reajuste atinge apenas as refinarias do Brasil. Como muitos sabem, o valor pago pelos consumidores finais é ainda mais alto.
O outro reajuste realizado pela Petrobras na gestão de Joaquim Luna e Silva ocorreu em 6 de julho, quando o preço da gasolina subiu 6,3%. Isso quer dizer que o terceiro aumento é o mais expressivo de todos.
Com isso, a gasolina passa a acumular forte avanço de 61,9% em 2021. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a gasolina subiu 39,6% nos últimos 12 meses no país.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
Leia Mais: Índice Nacional da Construção Civil desacelera em setembro