Os preços dos combustíveis encerraram a primeira semana de 2022 em queda, pelo menos a maioria deles. Entre os três principais combustíveis utilizados no Brasil, apenas o diesel ficou mais caro na semana de 2 a 8 de janeiro. Os dados fazem parte do levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizado neste sábado (8).
De acordo com a entidade, o diesel teve alta de 0,30% nos postos do país. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil subiu para R$ 5,426. Apesar do avanço, o valor é 0,17% menor que o registrado quatro semanas atrás. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 44,19%. Na semana, o diesel subiu em três regiões do país e em 15 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina ficou mais barata no país pela oitava semana seguida, ao cair 0,33%. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,596, valor 1,67% menor que quatro semanas atrás. Em 12 meses, o combustível acumula alta de 44,49%. A ANP revelou que a gasolina ficou mais barata em três regiões do país e em 17 UFs na semana.
Por sua vez, o etanol hidratado teve queda de 0,24% na semana. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 5,051 por litro. Com isso, o etanol acumula queda firme de 3,05% em quatro semanas, mas registra disparada de 57,65% em 12 meses. O combustível ficou mais barato em três regiões do país e em 18 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Segundo especialistas, os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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