Os preços dos combustíveis voltaram a ficar mais baratos nos postos de combustíveis do Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dois dos três principais combustíveis utilizados no país tiveram queda em seus valores na semana de 23 a 29 de janeiro.
A única exceção foi o diesel, cujo preço subiu 0,14% nos postos do país, terceira alta consecutiva. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil chegou a R$ 5,646. A saber, o diesel está 4,36% mais caro que há quatro semanas. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 49,44%. Na semana, o diesel subiu em três regiões do país e em 12 Unidades Federativas (UFs).
Por outro lado, o preço da gasolina caiu 0,09% na semana. Assim, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,658, valor 0,60% maior do que há quatro semanas. Em 12 meses, o combustível acumula alta de 42,08%. A ANP revelou que a gasolina ficou mais barata em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, e em 21 UFs na semana.
Por sua vez, o etanol hidratado caiu 0,91%, segunda semana de queda. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 5,007 por litro. Com isso, o etanol agora acumula queda de 1,11% em quatro semanas, mas está 54,63% mais caro que há 12 meses. O combustível ficou mais barato em todas as regiões do país, exceto no Nordeste, e em 19UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Dessa forma, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
Leia Mais: Atividade industrial da zona do euro alcança maior nível em 5 meses