Os motoristas do país talvez tenham se acostumado com os recuos dos preços dos combustíveis nas últimas semanas. Contudo, a maré de barateamento dos valores parece ter chegado ao fim.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços do diesel e da gasolina subiram na semana de 9 a 15 de janeiro. Aliás, as altas ocorrem justamente na semana em que a Petrobras anunciou as primeiras altas dos preços de ambos os combustíveis em 2022.
A ANP revelou que o diesel teve alta de 1,22% nos postos do país. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil subiu para R$ 5,492. A saber, o diesel está 1,35% mais caro que há quatro semanas. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 45,68%. Na semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em 21 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina subiu 0,18%, após oito semanas consecutivas de queda. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,608, valor 1,06% menor que quatro semanas atrás. Em 12 meses, o combustível acumula alta de 44,53%. A ANP revelou que a gasolina ficou mais cara em três regiões do país e em 15 UFs na semana.
Por sua vez, o etanol hidratado caiu pela oitava semana seguida (-0,10%). O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 5,046 por litro. Com isso, o etanol acumula queda de 1,60% em quatro semanas, mas tem disparada de 57,59% em 12 meses. O combustível ficou mais barato em todas as regiões do país, com exceção do Centro-Oeste, e em 17 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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