Os preços da gasolina e do diesel subiram novamente nos postos do país. De acordo com o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ambos os combustíveis ficaram mais caros na semana de 1 a 7 de maio. Isso quer dizer que os motoristas do país seguem sofrendo para abastecer seus veículos.
Na verdade, todo mundo sente o aumento dos preços dos combustíveis. Em resumo, diversas atividades que utilizam os combustíveis de alguma forma veem os seus custos de produção subir. E quem acaba pagando por esses avanços é o consumidor final.
Segundo a ANP, o diesel ficou 0,50% mais caro na semana passada. Com o terceiro avanço consecutivo, o preço médio nacional do litro chegou a R$ 6,775. Aliás, o diesel acumula uma forte alta de 51,97% nos últimos 12 meses. Nesta atualização, o diesel subiu em três regiões do país e em 16 Unidades Federativas (UFs).
Já o preço da gasolina avançou 0,16% nos postos de combustíveis do país. O valor médio do litro chegou a R$ 7,295 na semana, alta de 32,28% em 12 meses. A ANP revelou que a gasolina ficou mais cara em duas regiões do país e em 10 UFs.
Por outro lado, o preço médio do etanol hidratado caiu 1,77% na semana, para R$ 5,441 por litro. A saber, o recuo acontece após oito semanas seguidas de alta. O concorrente direto da gasolina nas bombas do país está 36,37% mais caro do que há 12 meses. Nesta semana, o preço do combustível caiu em três regiões do país e em oito UFs.
Consumidor pode sofrer com novos reajustes nos preços
Embora o cenário atual já se mostre bastante desafiador para a população brasileira, os combustíveis podem ficar ainda mais caros no país. Segundo o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, a empresa seguirá a mesma política de preços dos combustíveis, ou seja, reajustará os valores sempre que necessário.
Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) revelam que a defasagem média do diesel estava em 21% (R$ 1,27 por litro) na última sexta-feira (7). Já a da gasolina chegava a 17% (R$ 0,78 por litro). Em outras palavras, ambos os combustíveis estão bem mais baratos do que no exterior, mas isso deverá mudar no curto prazo.
“É uma condição necessária para a geração de riqueza não só para a empresa, mas para toda a sociedade brasileira, fundamental para a atração de investimentos do país e para garantir o suprimento dos derivados que o Brasil precisa importar”, afirmou Mauro Coelho.
Leia Também: Lucro da Petrobras chega a R$ 44,5 bilhões no 1º trimestre e bate recorde