Encher o tanque do carro virou uma tarefa quase impossível. Semana após semana, os preços dos combustíveis ficam cada vez mais caros no país. E a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizou neste sábado (4) a Síntese Semanal do Comportamento dos Preços dos Combustíveis. A saber, os dados do levantamento se referem à semana de 29 de agosto a 4 de setembro.
De acordo com a ANP, o valor médio do gasolina subiu 0,42% em relação à semana anterior. Com isso, o preço do litro chegou a R$ 6,007 nos postos de combustíveis do país. Aliás, o litro ficou mais caro em todas as regiões, com exceção do Centro-Oeste (-0,58%). Nas últimas quatro semanas, a gasolina acumula alta de 2,63%.
O diesel também avançou na semana. O combustível mais usado no Brasil subiu 0,47% no período após a leve queda na semana anterior. Diferentemente da gasolina, o preço subiu em todas as regiões do país. Com a variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,691, valor apenas 0,67% maior que o registrado quatro semanas atrás.
Em resumo, o diesel vem apresentando poucas variações nos últimos meses. Na semana encerrada em 8 de maio, o combustível custava R$ 4,458, o que significa que subiu 4,96% em quase quatro meses.
Da mesma forma, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, teve novamente a maior variação semanal (1,07%). Isso fez o preço do litro subir para R$ 4,611, em média, com alta em todas as regiões do país. Aliás, a variação do valor do combustível acumula avanço de 6,27% nas últimas quatro semanas.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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