Os preços do gás natural ficaram um pouco mais baratos no país nesta terça-feira (1º). Isso porque a Petrobras anunciou no mês passado uma redução de 5% no preço médio do gás natural (GNV). E os novos valores entraram hoje em vigor.
Em resumo, as correções dos preços ocorrem trimestralmente, e este reajuste se refere ao trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023, ou seja, os novos preços entraram em vigor no Brasil a partir de 1º de novembro, e deverão seguir até 31 de janeiro do próximo ano.
“A atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar volatilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo, assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes”, informou a Petrobras.
De acordo com a estatal, o anúncio da redução ocorreu devido aos preços mais baixos do barril de petróleo, embora o dólar ainda estivesse em nível elevado.
Vale destacar que a Petrobras adotou e começou a aplicar as novas fórmulas dos contratos de fornecimento de gás no início desse ano.
“Importante informar que a atualização anunciada para 1/11/22 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel”, alertou a Petrobras.
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Reajuste de preços não se refere aos consumidores
Em resumo, o reajuste promovido pela Petrobras em relação ao gás natural não se refere aos consumidores. Na verdade, a queda nos preços segue apenas para as distribuidoras do país.
Segundo a companhia, a redução anunciada se refere aos contratos acordados pela estatal com as distribuidoras. Aliás, estas atualizações trimestrais já são previstas e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
A Petrobras informou que o preço do petróleo caiu 11,5% no período, enquanto o dólar teve uma redução de 6,5%.
“A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, disse a estatal em nota.
“Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas”, acrescentou a Petrobras.
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