Sendo uma porcentagem grande ou pequena, todo e qualquer aumento no valor do gás de cozinha já preocupa os brasileiros. Afinal, é uma despesa das mais importantes, que comprometem a renda do cidadão.
A saber, no Brasil, o preço do gás de cozinha teve uma pequena alta recentemente.
Cabe mencionar que na última semana, o valor médio do botijão de 13 quilos subiu em 0,16%, o que equivale a 16 centavos.
Sendo assim, o preço médio do gás de cozinha subiu de R$ 100,69 para R$ 100,85 em todo o país.
Vale destacar que essas informações são provenientes de um levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que monitora semanalmente as flutuações nos preços dos botijões de 13 quilos.
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Variação no preço do gás de cozinha
Cabe ressaltar que nos últimos quatro meses, o preço médio do gás de cozinha teve uma tendência de queda. A exceção ficou por conta de duas semanas, incluindo a mais recente.
Ainda mais, é válido lembrar que o botijão de 13 quilos chegou a atingir o seu menor preço em 22 meses, no final de agosto.
Essa queda nos preços do gás de cozinha nos meses anteriores se deu, principalmente, por conta de uma mudança promovida pela Petrobras em maio, quando eles reduziram o preço do botijão de gás vendido às distribuidoras em impressionantes 21,3%.
Além disso, a Petrobras abandonou a antiga política de paridade internacional (PPI) para definir os preços dos combustíveis no Brasil e adotou uma nova abordagem.
Então, em 1º de julho, a Petrobras ainda reduziu o preço do gás de cozinha para as distribuidoras em 3,9%.
Ainda mais, o Governo Federal também tomou medidas para manter os preços mais baixos, com uma Medida Provisória (MP) publicada no início de janeiro, que manteve a isenção de diversos impostos sobre o diesel, biodiesel e o GLP.
Aliás, essa isenção de impostos será mantida até o final do ano, até 31 de dezembro.
Alívio para quem recebe o Vale-Gás
Os beneficiários do Vale-Gás acompanham os preços do gás de cozinha, mas têm a segurança de receber um auxílio financeiro que os ajuda na compra do item.
Para quem não está familiarizado, cabe explicar que o governo federal repassa uma quantia em dinheiro, a cada 2 meses, para ajudar as famílias em vulnerabilidade social na compra do gás de cozinha.
Originalmente, a lei determina que seja repassado um valor que corresponde a 50% do preço médio nacional do gás de cozinha.
Contudo, por conta da aprovação da PEC dos Benefícios, no período de agosto a dezembro de 2022, o pagamento aplicado foi de 100% do preço médio nacional do gás de cozinha, por isso a utilização do termo Vale-Gás em dobro.
E mais, no início deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória que mantém o benefício de R$ 600 do Bolsa Família (MP 1.155/2023).
Além disso, o texto também traz um acréscimo para o Programa Auxílio Gás, no valor de metade do botijão, ou seja, o Vale-Gás em dobro segue em 2023.
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Quem tem direito ao Vale-Gás?
O Vale-Gás é voltado para as famílias de baixa renda que estejam inscritas no Cadastro Único e atendam aos seguintes critérios:
- Renda familiar mensal per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (atualmente reflete o valor de R$ 660), incluindo famílias beneficiárias de programas de transferência de renda implementados pelas esferas de governo;
- Famílias que tenham pessoas residentes no mesmo domicílio que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC), estejam inscritas ou não no Cadastro Único.
A saber, para selecionar as famílias que participarão do Programa Vale-Gás, o governo utilizará os seguintes critérios, nesta ordem:
- Atualização do Cadastro Único nos últimos 24 meses;
- Menor renda per capita;
- Maior quantidade de membros na família;
- Beneficiárias do Programa Bolsa Família;
- Cadastro qualificado pelo gestor, utilizando dados de averiguação quando disponíveis.
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