O preço do gás de cozinha no Brasil teve um leve avanço na semana de 7 a 13 de novembro. A saber, o valor do botijão de 13 quilos subiu 0,04%, para R$ 102,52, uma alta de quatro centavos. Aliás, essa é a quinta semana consecutiva em que o preço médio de revenda do botijão ultrapassa o patamar de R$ 100 no país.
Em resumo, o gás ficou mais caro em duas regiões do país: Centro-Oeste (+0,33%) e Nordeste (+0,22%). Por outro lado, o preço caiu no Norte (-0,22%), no Sudeste (-0,10%) e no Sul (-0,02%). O levantamento faz parte da Síntese de Preços Semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizada nesta segunda-feira (15).
Entre as Unidades da Federação (UFs), 17 tiveram preços mais caros do que os da semana anterior. De acordo com a ANP, os maiores avanços vieram de: Amapá (+1,25%), Roraima (+1,20%), Sergipe (+1,19%) e Piauí (+1,09%), únicas altas superiores a 1%.
Em contrapartida, o recuo mais intenso da semana foi registrado em Rondônia (-1,96%). Os outros recuos não superaram 1% de variação. Aliás, em 12 meses, o preço médio de revenda do gás disparou 40,33% no país, com destaque para Goiás, onde o botijão saltou 48,17%, e Maranhão, com alta de 48,03% no ano.
Ranking nacional do preço dos botijões
Com as variações, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o mais barato do Brasil. Aliás, o estado fluminense liderou o ranking dos menores preços do país em 45 semanas de 2021, enquanto o botijão do Distrito Federal foi o mais barato em apenas uma semana. Nesta atualização, o botijão do RJ custou R$ 92,838 após alta de 0,79%.
Na sequência, ficaram: Sergipe (R$ 94,605), Pernambuco (R$ 95,340), Bahia (R$ 95,479), Distrito Federal (R$ 97,303), Espírito Santo (R$ 97,892) e Alagoas (R$ 98,082). Estes foram os únicos locais com preços menores que R$ 100.
Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 123,940 (+0,18%). Em seguida, ficaram: Amapá (R$ 117,000), Acre (R$ 116,784), Rondônia (R$ 116,677), Roraima (R$ 112,083), Tocantins (R$ 111,627) e Santa Catarina (R$ 111,239).
Já entre as regiões, o Centro-Oeste passou a liderar o ranking nacional, com um valor médio de R$ 109,573. Vale destacar que o preço médio na região Norte chegou a R$ 109,432. Assim, a região perdeu a liderança, na qual permaneceu por todas as semanas deste ano. O Sul completa o top três, com o gás custando R$ 105,878.
Dessa forma, os menores preços continuaram comercializados no Nordeste (R$ 100,171) e no Sudeste (R$ 100,405), únicas regiões com valores menores que a média nacional. Nos rankings semanais, o Sudeste teve o gás mais barato do país em 30 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por 16 semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos subiu 1,20% na semana, taxa semelhante a do Porto de Suape (1,13%).
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