Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito, afirmou neste domingo (04) que a futura gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu o atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições, pode apelar para a iniciativa privada para tentar zerar as filas relatadas atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
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A declaração de Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, foi feita em entrevista coletiva realizada neste domingo, após ele ter tido um encontro com especialistas da área da saúde que auxiliam na transição entre o atual governo Bolsonaro e a futura gestão de Lula, que tomará posse no primeiro dia de janeiro.
Durante a entrevista, Geraldo Alckmin, que é médico, pontuou que, nos últimos anos, o SUS se concentrou, de maneira correta, ressaltou ele, no combate à pandemia da Covid-19, que matou mais de 620 mil brasileiros. Agora, afirma o vice-presidente, é o momento de resolver o problema que são os procedimentos que foram adiados por conta do combate ao vírus.
“Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Durante a pandemia, corretamente se priorizou a Covid-19. Então, você acabou tendo filas. Logo, a ideia é fazer um mutirão, inclusive se precisar contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias”, afirmou o vice de Lula.
Em outro momento, Geraldo Alckmin, assim como já adiantou o presidente eleito em publicação feita pelo Brasil123, relatou que o novo governo, logo no início do mandato, fará uma campanha de conscientização sobre a vacinação. “Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização, é a vacina . Uma grande campanha nacional”, disse o vice-chefe do Executivo, finalizando que apenas 12% das crianças de seis meses a três anos tomaram a vacina contra a Covid-19 e que a campanha deverá contar com atletas e artistas.
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